sábado, 5 de dezembro de 2015

Para celebrar o Dia Internacional dos Direitos Humanos, SP recebe Festival com obras audiovisuais que abordam o tema



No dia 10 de dezembro de 1948, a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) adotou, em Paris (França), a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Dois anos depois, a Organização definiu que, a partir dali, anualmente nesta data, seria celebrado o Dia Internacional dos Direitos Humanos.

O objetivo é homenagear o empenho e dedicação de todos os cidadãos defensores dos direitos humanos e colocar um ponto final a todos os tipos de discriminação, promovendo a igualdade entre todos os cidadãos.

Entre os dias 6 e 13 de dezembro será realizado o Festival de Direitos Humanos – Cidadania nas Ruas. Em sua terceira edição, o evento propõe enfrentar a cultura do medo e construir a cidade como lugar de expressão da cidadania, do encontro e da coletividade. A abertura do  Festival de Direitos Humanos – Cidadania nas Ruas será no Minhocão e a programação conta com discotecagem, partida de futebol ente refugiados e população em situação de rua, projeção de filme a céu aberto, entre outras atividades.

A programação audiovisual será realizada em vários pontos da cidade e com uma diversidade de produção. Uma delas é a estreia de Aconteceu Bem Aqui que retrata, em cinco curtas, cinco lugares da cidade de São Paulo, simbólicos na luta pela preservação da democracia e dos direitos humanos. Dirigida por Camilo Tavares (de O Dia que Durou 21 Anos), a série torna visíveis lugares de memória que foram palco de violações e resistência na história da cidade. Entre os locais registrados estão a rua Maria Antônia, a Praça da Sé, o Cemitério Dom Bosco.

Outro filme que os participantes do Festival terão a oportunidade de assistir é a pré-estreia de : Entre-imagens (Intervalo). Percorrendo obras e pegadas de Antonio Benetazzo o documentário resgata, com sensibilidade, a trajetória e memória do artista e militante precocemente assassinado por agentes do regime militar. O filme revisita um passado ainda pouco esclarecido, marcado por mortes físicas, simbólicas e culturais, e sugere a reflexão: quando morre um artista? Após a exibição, haverá debate com os diretores André Fratti Costa e Reinaldo Cardenuto.

Para ver a programação completa e outros detalhes, acesse aqui.  
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