Nicky (Will Smith) é um golpista que se envolve com Jess (Margot Robbie), uma vigarista novata. Ele resolve se afastar quando a mulher se aproxima demais. Três anos mais tarde, Nicky fica balançado quando a reencontra em Buenos Aires. Ambos estão na cidade para preparar o seu próprio – mas igualmente elaborado – golpe, ambos visando o mesmo bilionário, que é proprietário de uma equipe de corrida.
[Sinopse]
[Sinopse]
O filme começa nos lembrando que para o golpista tudo se resume a maneira de desvirtuar o foco (Focus é o titulo original do filme) de suas vitimas para que se preocupem com algo, e deixem caminho livre para o real objetivo do ilusionista. É mais um filme do sub-gênero de golpistas (con movies), onde não se pode confiar em ninguém e se tem muitos twists, as reviravoltas na trama. Estreou com “fama” de ter destronado “50 Tons de Cinza” do topo da bilheteria, mas ficou só nisso, estacionando nos U$ 40 mi, o que pode ser considerado um fracasso.
Will Smith está perfeito no papel, suas já conhecida eloquência e jogo de cintura encaixam perfeitamente na figura do malandro classudo. Como o filme não foi bem comercialmente, vai ter que ligar a luz amarela e recolocar a carreira de intocável nos rumos. Seu par romântico (ou seria desvio de foco?) é a (quase) novata Margot Robbie, uma sósia de Sofia Vergara, mais jovem e tão sensual quanto, de longe a melhor surpresa do filme. A dupla de diretores Glenn Ficarra e John Requa (responsável pelo também “O Golpista do Ano”), empresta ao filme um DNA de “Os Vigaristas” (2003) com um tratamento estético de “Aposta Máxima” (2013).
O final, um twist (claro!), é um tanto quanto exagerado, beirando novela mexicana, o que deixa ainda mais a sensação de um filme irregular, que tem seus bons momentos (principalmente por Margot Robbie) mas que nunca decola de verdade.
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