quarta-feira, 5 de novembro de 2014

CINEMAS DE HORROR, org. por Demian Garcia

Descrição Rápida

Vários autores - Organização de Demian Garcia - Editora Estronho

Como um dos ensaios deste livro propõe um cortejo entre o cinema de terror italiano e a Divina Comédia, desejamos aos bem-aventurados que adentram pelos caminhos tortuosos do horror, que o triângulo que representa a obra de Dante Alighieri possa-lhes servir de amparo: Dante, o homem; Virgílio, a razão, e Beatriz, a fé. Porém, dar-se conta de nuances nessa trinca se faz necessário ao caminhar pelas palavras do presente livro. O homem cá está na sua diversidade de faces, seja na introspecção infantil com que absorve o mundo (como no ensaio sobre o medo e a infância), ou no teatro de escuridão que condiciona tanto o que ele subjuga quanto o que o torna subjugado (como nos ensaios sobre Kiyoshi Kurosawa e o Grand Guignol). Para se chegar também ao homem, estudos sobre as formas, os objetos, os mundos que o revelam. A cosmogonia dos autores: de Argento a Mojica. E para a imersão do homem nesses universos onde o que impera é um pacto de fé, uma convicção capaz de abolir a arbitrariedade e a verossimilhança, oferecemos assim um terreno em que o que importa é a essência. Nos artigos aqui presentes sobre cinematografias (do horror em continentes distintos, no período mudo), sobre novos olhares de subgêneros a serem descobertos ou redescobertos por nós (Slasher, found footage, torture porn), sobre interseções que procuram perfurar as aparências (‘Da impureza como categoria política’), o objetivo primordial deste livro foi o de servir ao leitor – nosso Dante –, como uma espécie de Virgílio que seja capaz de o conduzir em meio a tantas recriações do gênero, empreendidas pelas obras e suas questões. Sem impor a razão ou os fins, mas à procura de caminhos para o além, que transcende a crença da troca entre o espectador e o filme, o leitor e o livro, sem limites na busca de sua Beatriz.


Prefácio de Carlos Primati

Como um dos ensaios deste livro propõe um cortejo entre o cinema de terror italiano e a Divina Comédia, desejamos aos bem-aventurados que adentram pelos caminhos tortuosos do horror, que o triângulo que representa a obra de Dante Alighieri possa-lhes servir de amparo: Dante, o homem; Virgílio, a razão, e Beatriz, a fé. Porém, dar-se conta de nuances nessa trinca se faz necessário ao caminhar pelas palavras do presente livro. O homem cá está na sua diversidade de faces, seja na introspecção infantil com que absorve o mundo (como no ensaio sobre o medo e a infância), ou no teatro de escuridão que condiciona tanto o que ele subjuga quanto o que o torna subjugado (como nos ensaios sobre Kiyoshi Kurosawa e o Grand Guignol). Para se chegar também ao homem, estudos sobre as formas, os objetos, os mundos que o revelam. A cosmogonia dos autores: de Argento a Mojica. E para a imersão do homem nesses universos onde o que impera é um pacto de fé, uma convicção capaz de abolir a arbitrariedade e a verossimilhança, oferecemos assim um terreno em que o que importa é a essência. Nos artigos aqui presentes sobre cinematografias (do horror em continentes distintos, no período mudo), sobre novos olhares de subgêneros a serem descobertos ou redescobertos por nós (Slasher, found footage, torture porn), sobre interseções que procuram perfurar as aparências (‘Da impureza como categoria política’), o objetivo primordial deste livro foi o de servir ao leitor – nosso Dante –, como uma espécie de Virgílio que seja capaz de o conduzir em meio a tantas recriações do gênero, empreendidas pelas obras e suas questões. Sem impor a razão ou os fins, mas à procura de caminhos para o além, que transcende a crença da troca entre o espectador e o filme, o leitor e o livro, sem limites na busca de sua Beatriz.


  • Formato 18 x 24cm
  • Capa Brochura
  • Nº de Páginas: 224
  • Miolo em papel Avena 75g

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