Descrição Rápida
Vários autores - Organização de Demian Garcia - Editora Estronho
Como um dos ensaios deste livro propõe
um cortejo entre o cinema de terror italiano e a Divina Comédia,
desejamos aos bem-aventurados que adentram pelos caminhos tortuosos do
horror, que o triângulo que representa a obra de Dante Alighieri
possa-lhes servir de amparo: Dante, o homem; Virgílio, a razão, e
Beatriz, a fé. Porém, dar-se conta de nuances nessa trinca se faz
necessário ao caminhar pelas palavras do presente livro. O homem cá está
na sua diversidade de faces, seja na introspecção infantil com que
absorve o mundo (como no ensaio sobre o medo e a infância), ou no teatro
de escuridão que condiciona tanto o que ele subjuga quanto o que o
torna subjugado (como nos ensaios sobre Kiyoshi Kurosawa e o Grand
Guignol). Para se chegar também ao homem, estudos sobre as formas, os
objetos, os mundos que o revelam. A cosmogonia dos autores: de Argento a
Mojica. E para a imersão do homem nesses universos onde o que impera é
um pacto de fé, uma convicção capaz de abolir a arbitrariedade e a
verossimilhança, oferecemos assim um terreno em que o que importa é a
essência. Nos artigos aqui presentes sobre cinematografias (do horror em
continentes distintos, no período mudo), sobre novos olhares de
subgêneros a serem descobertos ou redescobertos por nós (Slasher, found
footage, torture porn), sobre interseções que procuram perfurar as
aparências (‘Da impureza como categoria política’), o objetivo
primordial deste livro foi o de servir ao leitor – nosso Dante –, como
uma espécie de Virgílio que seja capaz de o conduzir em meio a tantas
recriações do gênero, empreendidas pelas obras e suas questões. Sem
impor a razão ou os fins, mas à procura de caminhos para o além, que
transcende a crença da troca entre o espectador e o filme, o leitor e o
livro, sem limites na busca de sua Beatriz.
Prefácio de Carlos Primati
Como um dos ensaios deste livro propõe
um cortejo entre o cinema de terror italiano e a Divina Comédia,
desejamos aos bem-aventurados que adentram pelos caminhos tortuosos do
horror, que o triângulo que representa a obra de Dante Alighieri
possa-lhes servir de amparo: Dante, o homem; Virgílio, a razão, e
Beatriz, a fé. Porém, dar-se conta de nuances nessa trinca se faz
necessário ao caminhar pelas palavras do presente livro. O homem cá está
na sua diversidade de faces, seja na introspecção infantil com que
absorve o mundo (como no ensaio sobre o medo e a infância), ou no teatro
de escuridão que condiciona tanto o que ele subjuga quanto o que o
torna subjugado (como nos ensaios sobre Kiyoshi Kurosawa e o Grand
Guignol). Para se chegar também ao homem, estudos sobre as formas, os
objetos, os mundos que o revelam. A cosmogonia dos autores: de Argento a
Mojica. E para a imersão do homem nesses universos onde o que impera é
um pacto de fé, uma convicção capaz de abolir a arbitrariedade e a
verossimilhança, oferecemos assim um terreno em que o que importa é a
essência. Nos artigos aqui presentes sobre cinematografias (do horror em
continentes distintos, no período mudo), sobre novos olhares de
subgêneros a serem descobertos ou redescobertos por nós (Slasher, found
footage, torture porn), sobre interseções que procuram perfurar as
aparências (‘Da impureza como categoria política’), o objetivo
primordial deste livro foi o de servir ao leitor – nosso Dante –, como
uma espécie de Virgílio que seja capaz de o conduzir em meio a tantas
recriações do gênero, empreendidas pelas obras e suas questões. Sem
impor a razão ou os fins, mas à procura de caminhos para o além, que
transcende a crença da troca entre o espectador e o filme, o leitor e o
livro, sem limites na busca de sua Beatriz.
- Formato 18 x 24cm
- Capa Brochura
- Nº de Páginas: 224
- Miolo em papel Avena 75g
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