Na Pérsia do século XI, Rob, um jovem cristão que sonha ser médico, finge ser judeu para estudar em uma escola especializada que não aceita seguidores do cristianismo.
[Sinopse]
O titulo em português é um erro grotesco de tradução, pois o título original “The Physician” significa “O Médico“, e não “O Físico“. É um erro que remonta da época de lançamento no Brasil do livro ao qual o filme se baseia. Acontece que decidiu-se manter o titulo errôneo, forçando uma correlação com o livro, numa decisão equivocada, pois afasta ainda mais quem não conhece o livro, e não serve de maiores atrativos a quem já o conhecia.
A sorte é que o filme, independente de como seja chamado, é muito bom, baseado na história intrigante de como a medicina foi levada ao obscurantismo com o declínio do Império Romano na Idade Média, também conhecida por “Idade das Trevas” justamente pelo cerceamento do conhecimento, e seu “renascimento” na Pérsia, no que hoje chamamos de Oriente Médio.
Tom Payne é o jovem aprendiz de médico, Stellan Skarsgard é curandeiro europeu que o instiga a ser médico e Ben Kingsley é o mestre árabe que o ensina o que se podia chamar de medicina da época. O roteiro inseriu dois artifícios para melhor conduzir a longa trama (2 horas e meia), uma dose de fantasia, quando dá poderes sobrenaturais ao jovem aprendiz de médico, e um romance, quando o envolve num triangulo amoroso seu com uma jovem princesa e seu poderoso líder tribal.
É um drama histórico que aborda um contexto (assunto, época e região) pouco explorado no cinema, acerta nas escolhas e nos presenteia com um belo filme.
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