O Informe Anual de 2015 da ANCINE com dados de distribuição, exibição e produção de obras para cinema foi publicado no final de janeiro e traz boas notícias para o mercado cinematográfico, sendo uma das principais o bom desempenho do público em salas de exibição, que gerou uma renda em bilheteria de R$ 2,35 bilhões, 20,1% a mais do que em 2014 e as maiores taxas de crescimento de bilheteria registradas nos últimos cinco anos.
Além da notícia de que o número de espectadores nas salas de cinema do Brasil aumentou, com relação aos títulos brasileiros distribuídos, maior parte da renda foi concentrada pelas distribuidoras nacionais, o que significou, segundo o informe, aumento de participação de 81,2% para 85,4%. Paralelamente foi percebida também uma queda de 18,8% para 7% na participação das distribuidoras internacionais.
Este ano o informe traz uma parte dedicada às informações dos lançamentos cinematográficos brasileiros. Segundo a nota, “considerou-se longa-metragem lançado comercialmente em 2015 aquele cujo distribuidor tenha informado dados de bilheteria para a ANCINE”.
Outro dado importante para o mercado cinematográfico brasileiro foi o crescimento do parque exibidor brasileiro, que no início de 2016 possuía mais de três mil salas em funcionamento, um número recorde para o setor, que não alcançava essa marca desde a década de 70. Esse aumento foi maior na região Sudeste, que teve um aumento de 165 novas salas. Paralelamente ao crescimento das salas, aumentaram também o número de salas digitalizadas, agora, com 2.775 salas a mais, 92% das salas do País são digitalizadas. De acordo com o Informa da Agência, o levantamento foi realizado junto aos exibidores em dezembro de 2015.
Em 2015 foram lançados 128 longas-metragens nacionais. Comparado a 2014, com 114 lançamentos, houve um aumento de 12,3% de títulos brasileiros nos cinemas. Os 128 lançamentos foram produzidos por 116 empresas produtoras distintas. Dessas, oito lançaram mais de um título.
No ranking das 20 maiores bilheterias, três são filmes nacionais, responsáveis por 43% do público de obras nacionais e por 6% do público total. São eles: “Loucas pra casar”, que ficou em 10º lugar, com público de 3,7 milhões.
O longa Que horas ela volta, pré-indicado pela Academia para o Oscar não entrou neste ranking.No ranking das 20 maiores bilheterias de filmes nacionais, entretanto, o longa ficou em 11º, com 6.875.846, 39 bilhões a menos do que o primeiro colocado, o longa Loucas pra Casar.
Para acessar o Informe completo e visualizar os gráficos, acesse o site do Observatório Brasileiro do Cinema e do Audiovisual – OCA.
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