Novo
filme do cineasta Silvio Tendler está disponível na íntegra no YouTube;
Intelectuais, políticos, técnicos e educadores traçam análises da
conjuntura nacional.
Lançado na quinta-feira, dia 09/10, “Privatizações: a
Distopia do Capital”, o mais recente filme do cineasta Silvio Tendler,
pretende pautar a sociedade brasileira com uma única questão: o que
esperamos do futuro?
A
perspectiva da produtora responsável, a Caliban, e dos realizadores é
promover o debate em todas as regiões do país como forma de avançar “na
construção da consciência política e denunciar as verdades que se
escondem por trás dos discursos hegemônicos”, afirma Silvio Tendler.
“Imagine
cidadão, que o ar que você respira agora no Raso da Catarina pode estar
sendo vendido em Cingapura ou as águas do rio Amazonas, que há milênios
correm no mesmo leito, passarão a ser chamadas de blue gold - ouro azul -
e passariam à propriedade de meia dúzia de empresas que vão tentar te
convencer que a água paga é melhor do que o livre acesso de água para
todos”, questiona um dos trechos do filme.
Em pouco
menos de uma hora o longa também expõe entrevistas com diversos
intelectuais, políticos, técnicos e educadores que traçam, desde a era
Vargas, percursos de sentimentos e momentos dramáticos da vida nacional.
Questões como a visão do Estado mínimo, a venda de ativos públicos ao
setor privado e o ônus decorrente das políticas de desestatização são
recorrentes no filme.
Privatizações: a
Distopia do Capital é uma realização do Sindicato dos Engenheiros no
Estado do Rio de Janeiro (Senge-RJ) e da Federação Interestadual de
Sindicatos de Engenheiros (Fisenge), com o apoio da CUT Nacional.
O novo
filme de Silvio Tendler ilumina e esclarece a lógica da política em
tempos marcados pelo crescente desmonte do Estado brasileiro. A visão do
Estado mínimo; a venda de ativos públicos ao setor privado; o ônus
decorrente das políticas de desestatização traduzidos em fatos e imagens
que emocionam e se constituem em uma verdadeira aula sobre a história
recente do Brasil. Assim é Privatizações: a Distopia do Capital.
Realização do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro
(Senge-RJ) e da Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros
(Fisenge), com o apoio da CUT Nacional, o filme traz a assinatura da
produtora Caliban e a força da filmografia de um dos mais respeitados
nomes do cinema brasileiro.
Em
56 minutos de projeção, intelectuais, políticos, técnicos e educadores
traçam, desde a era Vargas, o percurso de sentimentos e momentos
dramáticos da vida nacional. A perspectiva da produtora e dos
realizadores é promover o debate em todas as regiões do país como forma
de avançar “na construção da consciência política e denunciar as
verdades que se escondem por trás dos discursos hegemônicos”, afirma
Silvio Tendler.
Vale registrar, ainda, o fato dos patrocinadores deste trabalho, fruto de ampla pesquisa, serem as entidades de classe dos engenheiros. Movido pelo permanente combate à perda da soberania em espaços estratégicos da economia, o movimento sindical tem a clareza de que “o processo de privatizações da década de 90 é a negação das premissas do projeto de desenvolvimento que sempre defendemos”.
Vale registrar, ainda, o fato dos patrocinadores deste trabalho, fruto de ampla pesquisa, serem as entidades de classe dos engenheiros. Movido pelo permanente combate à perda da soberania em espaços estratégicos da economia, o movimento sindical tem a clareza de que “o processo de privatizações da década de 90 é a negação das premissas do projeto de desenvolvimento que sempre defendemos”.
Assista ao filme:
por Norlan Silva

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