Beth Carmona foi um dos grandes nomes presentes no II Seminário Internacional de Cinema e Educação: Dentro e Fora da Lei, promovido pela UFRGS, em parceria com as secretarias Municipais da Cultura e da Educação de Porto Alegre, ao lado do roteirista Luiz Bolognesi, entre outros profissionais importantes relacionados à área de cinema, audiovisual e educação. O evento é parte integrante das ações do Programa de Alfabetização Audiovisual e reúne profissionais da área para debater a produção multimídia direcionada a educação de adolescentes e crianças.
Beth é desenvolvedora e gestora de projetos multimídia na Singular, Arquitetura de Mídia e presta consultoria a diferentes grupos de comunicação. Seu interesse pelo tema veio cedo, há cerca de 30 anos.
“O assunto me chamou a atenção quando fiz um curso oferecido pelo Instituto Goethe. Tive oportunidade de conhecer um diretor da Alemanha, que falou sobre produção de TV para crianças de um jeito que, na época, foi muito inovador e diferente do que era feito no Brasil”, se recorda Beth.
Beth estava saindo da faculdade quando se deparou com esse universo e desde então só mergulhou cada vez mais fundo. Mesmo com a vida direcionando o lado profissional para outras oportunidades, como rádio e pesquisa, em um determinado momento, Beth foi transferida da Rádio Cultura para a TV Cultura. “Na TV, eu fui para o departamento de programação. Lá eu participava diretamente da parte de programação, perguntava muito. Foi nessa época que o Metrópolis e o Roda Viva foram criados e foi um momento em que estavam começa surgir algumas produções infantis”, conta Beth que, pouco tempo depois, foi promovida a chefe de programação. Ela então começou a observar e se envolver com o universo dedicado às crianças e a primeira conexão com este universo voltavam à tona.
Beth é uma das pessoas que se empenharam, por meio de fóruns internacionais, para que a Cúpula Mundial de Mídia para Crianças e Adolescentes fosse realizada no Brasil, um país em desenvolvimento. Residente e fundadora do Midiativa, Centro Brasileiro de Mídia para Crianças e Adolescentes, a profissional representa o Brasil e a América Latina em instituições internacionais como a Fundação alemã Prix Jeunesse.
Antes a frente de canais como TV Cultura de SP, Discovery Kids e Animal Planet na América Latina, TVE Rio de Janeiro e Disney Channel São Paulo, desenvolveu especialidade na área de produção audiovisual infantojuvenil, onde recebeu prêmios de destaque.
Um olhar sensível
Com o tempo, as TVs começaram a perceber que valia a pena investir em programação infantil e isso foi caminhando, mas Beth ressalta que, apesar disso, não foram criadas condições para que isso se desenvolvesse de forma sadia. Atualmente trabalha diretamente com produção de conteúdo multimidiático para adolescentes e crianças, no ComKids, plataforma da qual é diretora e realiza festivais, seminários e workshop de formação para profissionais da área.
Com mais de 20 anos de experiência, Beth é reconhecida por atuar no conceito de qualidade na mídia dirigida a crianças e jovens, e ressalta que a batalha hoje não é apenas por reconhecimento, mas por espaços apropriados para produções destinadas a esse público e entendendo a infância, de fato. “Ainda existe um preconceito na forma de tratar a criança, precisamos trabalhar muito ainda, mas hoje os ambientes são outros. Atualmente nós temos uma democratização da acessibilidade à informação”, comemora.
Beth é desenvolvedora e gestora de projetos multimídia na Singular, Arquitetura de Mídia e presta consultoria a diferentes grupos de comunicação. Seu interesse pelo tema veio cedo, há cerca de 30 anos.
“O assunto me chamou a atenção quando fiz um curso oferecido pelo Instituto Goethe. Tive oportunidade de conhecer um diretor da Alemanha, que falou sobre produção de TV para crianças de um jeito que, na época, foi muito inovador e diferente do que era feito no Brasil”, se recorda Beth.
Beth estava saindo da faculdade quando se deparou com esse universo e desde então só mergulhou cada vez mais fundo. Mesmo com a vida direcionando o lado profissional para outras oportunidades, como rádio e pesquisa, em um determinado momento, Beth foi transferida da Rádio Cultura para a TV Cultura. “Na TV, eu fui para o departamento de programação. Lá eu participava diretamente da parte de programação, perguntava muito. Foi nessa época que o Metrópolis e o Roda Viva foram criados e foi um momento em que estavam começa surgir algumas produções infantis”, conta Beth que, pouco tempo depois, foi promovida a chefe de programação. Ela então começou a observar e se envolver com o universo dedicado às crianças e a primeira conexão com este universo voltavam à tona.
Beth é uma das pessoas que se empenharam, por meio de fóruns internacionais, para que a Cúpula Mundial de Mídia para Crianças e Adolescentes fosse realizada no Brasil, um país em desenvolvimento. Residente e fundadora do Midiativa, Centro Brasileiro de Mídia para Crianças e Adolescentes, a profissional representa o Brasil e a América Latina em instituições internacionais como a Fundação alemã Prix Jeunesse.
Antes a frente de canais como TV Cultura de SP, Discovery Kids e Animal Planet na América Latina, TVE Rio de Janeiro e Disney Channel São Paulo, desenvolveu especialidade na área de produção audiovisual infantojuvenil, onde recebeu prêmios de destaque.
Um olhar sensível
Com o tempo, as TVs começaram a perceber que valia a pena investir em programação infantil e isso foi caminhando, mas Beth ressalta que, apesar disso, não foram criadas condições para que isso se desenvolvesse de forma sadia. Atualmente trabalha diretamente com produção de conteúdo multimidiático para adolescentes e crianças, no ComKids, plataforma da qual é diretora e realiza festivais, seminários e workshop de formação para profissionais da área.
Com mais de 20 anos de experiência, Beth é reconhecida por atuar no conceito de qualidade na mídia dirigida a crianças e jovens, e ressalta que a batalha hoje não é apenas por reconhecimento, mas por espaços apropriados para produções destinadas a esse público e entendendo a infância, de fato. “Ainda existe um preconceito na forma de tratar a criança, precisamos trabalhar muito ainda, mas hoje os ambientes são outros. Atualmente nós temos uma democratização da acessibilidade à informação”, comemora.
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