No dia 12 de janeiro entra em cartaz em todas as regiões do país, o longa-metragem Eu Fico Loko, do diretor Bruno Garotti. O filme tem 86 minutos e é baseado no livro homônimo que conta a história do youtuber Christian Figueiredo que, aos 15 anos, sonhava em ser popular na escola, conquistar a garota por quem era apaixonado desde criança e descobrir sua vocação. Mas a cada tentativa ele quebra a cara, acumulando experiências que viraram matéria prima para os vídeos do seu canal do YouTube, que hoje tem quase 7 milhões de inscritos.
Christian Figueiredo é um fenômeno. Com apenas 22 anos, ele conquistou milhões de seguidores no seu canal do YouTube, escreveu três livros e, durante as férias de janeiro estreia o primeiro filme, que conta a história de Christian, que podia ser a de muitos jovens – com a diferença de que o jovem se tornou um sucesso ao gravar as suas confissões em vídeo para a internet. Cauã Gonçalves Pereira e Filipe Bragança interpretam o protagonista em duas fases diferentes, aos 10 e 15 anos, respectivamente. O próprio Christian, aos 21 anos, entra em cena para narrar a sua história.
A família de Christian é representada por Alessandra Negrini, como a mãe, Lilian; Marcello Airoldi, no papel do pai, Wanderley; Suely Franco como a avó, Tatiana. Os colegas adolescentes de Christian incluem Isabella Moreira, como sua paixão platônica, Alice; Giovanna Grigio, como Gabriela, uma garota sem freios, que entra em sua vida por acidente; José Victor Pires como Yan, seu melhor amigo e primeiro parceiro de vídeos; Thomaz Costa, como o sonolento Rodrigo; e Michel Joelsas, como Mauro, rival e algoz de Christian. Tania Khalill é Marta, mãe de Gabriela. E o comediante Ceará faz o pai da garota, o intempestivo Geraldo que atormenta Christian quando ele inicia um namoro com a sua filha.
“Eu sempre pensei que o primeiro filme que eu dirigisse seria sobre a adolescência. Me interessa esse momento da vida em que a gente tem que decidir quem a gente quer ser. Eu e o roteirista Sylvio Gonçalves já tínhamos participado da adaptação do Confissões de Adolescente pro cinema, com direção do Daniel Filho e Cris D’Amato, e toda a pesquisa que a gente fez, além da experiência de lidar com o tema, colaboraram ainda mais com essa vontade. Em 2015 me sugeriram a leitura do Eu Fico Loko, que já estava há meses na lista dos mais vendidos. Como eu não conhecia o canal do YouTube, nem tinha ouvido falar do Christian, eu li aquele livro simplesmente como um relato dos ritos de passagem da juventude: primeiro beijo, descoberta da vocação, perda da virgindade, e achei todos esses temas abordados com muita franqueza e bom humor. Eu identifiquei na hora o efeito que o livro Confissões de Adolescente teve em mim quando eu era mais jovem”, conta o diretor ao ser questionado como foi a ideia de transformar a história de vida do Christian em filme.
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