quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Série “Juventude Conectada”, de Luiz Bolognesi, pode ser assistida no YouTube


Está de férias? Que tal assistir a série documental Juventude Conectada? Dirigida por Luiz Bolognesi e codirigida por Fabiano Maciel e produzida por Laís Bodanzky e pela Buriti Filmes, a série pode ser vista gratuitamente no canal da produtora no YouTube. Inspirado na pesquisa Juventude Conectada da Fundação Telefônica Vivo – correalizadora do projeto -, o documentário passou antes pelos canais pagos Futura e Curta!.

A série tem quatro episódios – “Ativismo”, “Comunicação Democrática”, “Empreendedorismo” e “Educação”-, com 26 minutos cada, que estão disponibilizados simultaneamente na internetEm comum entre eles está a forma com que jovens conscientes e criativos exploram as possibilidades da era digital para defender suas causas, reinventar modelos econômicos e transformar sua realidade e a do mundo. Líderes de uma nova cultura, eles inspiram e protagonizam uma verdadeira revolução global. “Enquanto debatemos a sobrevivência das mídias tradicionais, a queda vertiginosa das vagas no mercado de trabalho e formas de patrocínio e incentivo cultural, por exemplo, nossos jovens não esperam. Eles estão se apropriando do que existe de mais novo em termos de tecnologia e comunicação para procurar novos caminhos e propor mudanças e melhorias para o mundo”, conta Bolognesi. Diretor da premiada animação Uma História de Amor e Fúria e roteirista de grandes sucessos como Bicho de Sete Cabeças e As Melhores Coisas do Mundo.

Foram entrevistados profissionais como a psicanalista Maria Rita Kehl, o consultor em economia criativa Lucas Foster e o jornalista e educador Caio Dib. Além, é claro, dos protagonistas e idealizadores dos projetos debatidos na série. Entre eles, por exemplo, está o povo indígena Paiter Suruí – que conseguiu incluir sua aldeia no Google Maps; o jornalista independente Bruno Torturra, que trocou a redação tradicional para integrar uma rede independente de informação; e o grafiteiro Mundano, criador do projeto Pimp My Carroça junto a carroceiros catadores de São Paulo – que, para viabilizar seu projeto, associou-se ao Catarse, outra iniciativa digital revolucionária, responsável por inúmeras campanhas de financiamento coletivo, também debatida na série.

Episódio 1 – Ativismo: A mídia online na luta pela resistência e representatividade é o tema do primeiro episódio. De um lado, grupos indígenas que descobriram nela um meio de defesa de seu território e sua cultura. De outro, a juventude negra baiana que, unida a colaboradores em todo Brasil, declaram-se quilombos digitais e conquistaram na web espaço para se expressarem e se mobilizarem pelos direitos sociais.

Episódio 2 – Comunicação Democrática: Democratização da mídia na prática, compromisso com a informação e aprofundamento da pauta. Essa é a proposta dos novos criadores de conteúdo independentes e jornalistas que se proclamam livres. Eles se uniram em rede e se arriscam nas ruas para promover coberturas e debates que não têm espaço nos grandes veículos de comunicação.
Episódio 3 – Empreendedorismo: Eles viabilizam produções coletivamente, valorizam a experiência em vez da posse, criam possibilidades de consumo baseadas no compartilhamento, empregam habilidades como moeda de troca e usam a internet para realizar suas ideias. Os jovens empreendedores estão revolucionando a economia com novos modelos de negócio criativos e inovadores, que trazem uma nova consciência e movimentam milhões de reais.

Episódio 4 – Educação: Novas formas de aprendizagem é o que prometem as novas tecnologias. Nas salas de aula, elas ajudam os professores a avaliarem seus alunos e criarem planos de estudo personalizados. Fora, o crowdlearning, conectando quem ensina e quem quer aprender, quebra as barreiras da educação e incentiva o compartilhamento colaborativo e horizontal de conhecimento.

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