sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Se Vavá Indica, Vá!

Vivendo no mundo da lua! 3 filmes no espaço! 3 diretores, 3 formas de contar uma história!

Stanley Kubrick/Alfonso Cuarón/Ridley Scott

2001 – UMA ODISSEIA NO ESPAÇO/GRAVIDADE/PERDIDO EM MARTE

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Filme: 2001 – Uma Odisseia no Espaço
Direção: Stanley Kubrick/1968
Onde ver: Dvd/Blu ray

2001 – Uma Odisseia no Espaço – É simplesmente o pai de todos os filmes de ficção científica, uma obra em que cada take poderia ser emoldurado e colocado na parede e, em algumas cenas, nos perguntamos como Kubrick conseguiu fazer aquilo e em meados nos anos 60, onde os efeitos especiais engatinhavam, ele já fazia mágica para os nossos olhos; as cores, os cenários, a música, o silêncio…Tudo é especial e espacial. O verdadeiro casamento de imagem e som. Os extras do blu ray são uma maravilha, ali entendemos muita coisa sobre a mágica do fazer cinema. Kubrick ousou em realizar uma coisa irrealizável para a época e que serve de inspiração para todos os cineastas contemporâneos. O cinema em perfeição.

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Filme: Gravidade
Direção: Alfonso Cuarón/2013
Onde ver: Dvd/Blu ray

Gravidade – Se existe um filme definitivo sobre espaço esse filme é Gravidade. Revendo em blu ray a preciosidade que Gravidade é, só aumenta o meu amor por essa obra-prima da atualidade. Com o making off percebemos com riqueza de detalhes o que é a obra, discutindo o roteiro, a concepção da fotografia, da música, do espaço, da iluminação realista e até da Jaula da Sandy (local que Sandra Bullock gravava suas cenas especiais-espaciais). Se eu pudesse escolher uma protagonista para o filme eu escolheria uma Julia Roberts (Álbum de Família) da vida, mas Sandra Bullock (que nunca será uma das minhas prediletas) consegue ser tão crível que me esqueci que era ela de tão extasiado que fiquei com a sua presença marcante (o que são aquelas cenas uterinas e final com a câmera subindo no seu corpo? Só genial!). E ainda é uma beleza a discussão sobre morte e vida, silêncio e barulho, nascimento e retorno. Um filme rico por sua natureza simples, singelo pela sua grandeza e intenso pela sua ação.

Duas palavras para resumir Gravidade: Grandioso e Emocionante.

Obs.: A participação de George Clooney (Caçadores de Obras-Primas) é bem pequena, Sandra Bullock fica quase o tempo todo sozinha, mas o set de filmagem toma novos ares com a presença do piadista Clooney, ele é uma alma iluminada, fazendo graça com todos os presentes, um cara que é uma estrela, mas não se porta como tal. Ele é o cara!

perdido

Filme: Perdido em Marte
Direção: Ridley Scott/2015
Onde ver: Dvd/Blu ray

Perdido em Marte – Uma equipe de astronautas estão em missão em Marte, por um incidente a equipe tem certeza que Mark morreu. Os astronautas voltam para a base, agora Mark precisa lutar por sua sobrevivência.

RECADO PARA O DIRETOR RIDLEY SCOTT:
Fiquei muito feliz com sua volta por cima. Sua volta como nos bons tempos de Blade Runner, Alien, Thelma e Louise, Gladiador, e o melhor, como você está bem humorado, você acertou em tudo, pois em Perdido em Marte poderia ter virado um filme pesado, piegas e até chato e, pelo contrário, se tornou um filme leve, muito divertido e muito inspirado ou ins-pirado ou até inesperado. E o que são aquelas músicas? Adorei. As mais inspiradas e legais por muitos anos. E o que é o carisma do Matt Damon (Interestelar)? Bem que você poderia ter deixado ele sozinho no filme que teria dado tudo certo também (rsrsrsrs). Mas você estava com um elencaço, né? Ok, ok, mas daria pra ter enxugado um pouquinho, de repente pra dar mais destaque para uns (tô sendo chato), mas nada que tirasse o brilho da história. E a fotografia? Uau!!! Coisa mais linda do mundo. E o 3D? Em alguns momentos eu me sentia em Marte, show demais. Mas, o que é mais legal, você fez um filme ótimo e bem palatável para todo tipo de público e sem muito falatório que ninguém entende e, pra mim que não entendo nada do espaço sideral, foi tudo muito lindo. Parabéns! Tom Hanks (Inferno) manda lembranças diretamente do Náufrago. E que venham mais filmes tão inspirados como Perdido em Marte.

Um grande abraço!

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