NEO-NOIR
26 de janeiro a 22 de fevereiro de 2015
O CINUSP Paulo
Emílio retoma as suas atividades em 2015 com a mostra NEO-NOIR, que reúne
longas-metragens produzidos após o fim da "era clássica" do Film Noir
e que reafirmam – ou subvertem – as convenções temáticas e elementos
definidores deste importante e particular gênero cinematográfico.
Os filmes Noir
apresentam variadas características, como a ambientação urbana e noturna,
tramas policiais protagonizadas por detetives, jornalistas ou homens comuns,
levados a cometer crimes e normalmente envolvidos com uma mulher forte, sensual
e de atitudes dúbias - a femme fatale. Também se caracterizavam por sua
fotografia em preto e branco com baixa iluminação, alto nível de contraste e
sombras dramáticas, que lhes conferem uma ambientação sombria, refletindo
tantos os aspectos sociais como psicológicos das personagens.
O Neo-Noir
atualiza temas, enredos, personagens e formas dos filmes Noir, recorrendo a
novas técnicas cinematográficas e valendo-se dos avanços sociais em termos de
censura e representação, mas sem abandonar a alienação, o pessimismo e a
ambivalência moral contidos nos filmes Noir clássicos.
Com obras como
Alphaville (Jean-Luc Godard), Blade Runner (Ridley Scott), Má Educação (Pedro
Almodóvar), Uma Cilada para Roger Rabbit (Robert Zemeckis) e O Homem
Que Não Estava Lá, (Joel e Ethan Coen) o CINUSP volta a exibir filmes em
sua grade de horários regular, apresentando sessões na Cidade Universitária de
segunda a sexta-feira, às 16h e às 19h, e na sala do Centro Universitário Maria
Antônia, de sexta-feira a domingo, sempre com entrada franca.
A programação
completa da mostra NEO-NOIR bem como sua apresentação podem ser conferidas
abaixo.
APRESENTAÇÃO
Considerado
um dos mais importantes gêneros cinematográficos – e um dos mais tipicamente
norte-americanos, juntamente com o western – o film noir se
desenvolveu e popularizou entre o pós-guerra e os anos 1950, legando às gerações
futuras um conjunto impressionante de filmes e diversas inovações estilísticas
que se perpetuaram em obras posteriores.
Sua
definição precisa, contudo, segue controversa. Há críticos e estudiosos que
tratam o film noir como um movimento, outros que o consideram um gênero,
e diversas tentativas de apontar definitivamente o que caracteriza um filme
como tal e o que o exclui dessa classificação.
Buscando
ampliar a reflexão sobre a herança do film noir no cinema produzido a
partir dos anos 1960, o CINUSP Paulo Emílio oferece ao público a mostra
NEO-NOIR, reunindo dezenove longas-metragens produzidos após o fim da
"era clássica" do film noir que reafirmam – ou subvertem – as
convenções temáticas e os elementos formais definidores desse gênero tão particular.
Estão
presentes filmes que homenageiam abertamente o gênero noir, sob
um viés que apenas o distanciamento crítico e temporal poderia proporcionar,
como O Poder da Sedução, de John Dahl, e Os Imorais, de Stephen
Frears, duas modernizações das tramas em torno de femmes fatales; Los
Angeles – Cidade Proibida, de Curtis Hanson, um noir típico adaptado
do romance de James Ellroy, que buscou homenagear explicitamente o film noir;
Hammett – Mistério em Chinatown, de Wim Wenders, em que o escritor
Dashiel Hammett, uma das principais fontes literárias do film noir clássico,
é retratado como um de seus personagens e O Homem Que Não Estava Lá, de
Joel e Ethan Coen, que tem diálogos e fotografia típicos do film noir,
aplicados a um enredo que ironiza suas convenções. Wenders e os irmãos
Coen, aliás, são dois exemplos de cineastas cuja filmografia é marcada por
diversos filmes de inspiração noir (como O Amigo Americano, Até
o Fim do Mundo, O Limite da Violência e O Hotel de um Milhão de
Dólares, no caso de Wenders; Acerto Final, Fargo, Onde os
Fracos Não Têm Vez e Gosto de Sangue, no caso dos Coen). E também a
comédia Cliente Morto não Paga, com Steve Martin, que ironiza diversos
clichês do noir clássico, aproveitando diretamente trechos de diversos
filmes das décadas anteriores, e o já clássico Uma Cilada para Roger Rabbit de
Robert Zemeckis.
"Noir"
O termo film
noir foi forjado pela crítica francesa nos anos 1930 para se referir, em
tom pejorativo, a obras como Crime e Castigo, de Josef Von Sternberg, Bas
Fonds, de Jean Renoir, O Demônio da Algéria, de Julien Duvivier, O
Puritano, de Jeff Musso e Trágico Amanhecer, de Marcel Carné. A
alcunha, segundo o uso que dela faziam críticos franceses como Nino Frank e
Jean-Pierre Chartier, designava filmes de tom pessimista, atmosfera sombria,
temas adultos e anti-heróis de caráter duvidoso, que demonstravam o desalento e
os fracassos morais do homem contemporâneo naquele contexto de guerra mundial
iminente. Após a 2ª guerra, com a exibição na França de filmes norte-americanos
como O Falcão Maltês, de John Huston, À Beira do Abismo, de
Howard Hawks, Farrapo Humano e Pacto de Sangue, de Billy Wilder,
alguns críticos franceses – entre eles Nino e Jean-Pierre –,
relacionaram estes filmes americanos com o estilo que encontravam em filmes
franceses dos anos 30, que segundo eles não representava o "verdadeiro
cinema francês", reforçando um uso ainda pejorativo do termo noir.
Quase uma
década depois dos artigos de Frank e Chartier, Raymonde Borde e Etienne Chaumeton
publicaram o Panorama du Film Noir Américain como uma primeira tentativa
de explicar as características temáticas e estilísticas do film noir
americano e estabelecer o seu cânone. A partir deste momento, o noir
americano começou a ser debatido entre os cinéfilos franceses que publicavam em
revistas – como Cahiers du Cinéma ou Positif – textos críticos
defendendo ou atacando aquele termo genérico. No final da década de 1960, a
publicação do livro Hollywood in the Forties, de Charles Higham e Joel Greenberg,
incluiu o primeiro capítulo sobre o film noir escrito nos Estados
Unidos, no qual os autores buscaram, sem sucesso, fazer vingar uma tradução do
termo film noir como black cinema.
A partir
daqueles primeiros artigos franceses e dessa publicação norte-americana,
inúmeros textos acadêmicos e críticos publicados nas décadas seguintes
propuseram uma investigação em busca de uma definição e um elenco preciso de
obras, que se enquadrariam naquele movimento ou gênero. É interessante perceber
que a definição de film noir foi perdendo o sentido que era dado pela
crítica francesa e se tornando um objeto acadêmico com história própria.
Um exemplo
dessa reinvenção é a usual ligação que se estabelece nos textos acadêmicos
americanos entre a gênese do termo film noir e uma coleção de livros
americanos, editada na França por Marcel Duhamel, e chamada Série Noire. Ligação
essa que não poderia ser realizada pelos críticos franceses, visto que esses
livros (conhecidos também pelo termo hardboiled), que de fato foram
frequentemente adaptados para o cinema por cineastas dentro da tradição Noir,
ainda não haviam sido lançados pela coleção – Raymond Chandler só foi
publicado em 1948 e Dashiell Hammet e James M. Cain, em 1949.
O gênero noir
clássico.
O que se
convencionou chamar de film noir, grosso modo, são filmes americanos de
ambientação urbana e noturna, de tramas policiais ou de mistério protagonizadas
por detetives, investigadores, jornalistas ou homens comuns levados a cometer
crimes, normalmente envolvidos com uma mulher forte, sensual e de atitudes
dúbias – a femme fatale. Comumente adaptados de romances
policiais baratos (os pulps), de escritores como Hammett, Chandler e
Cain, os filmes considerados noir também se caracterizavam por sua
fotografia em preto e branco, com baixa iluminação, alto nível de contraste e
sombras dramáticas, conferindo uma ambientação sombria, "negra",
refletindo tantos os aspectos sociais como psicológicos das personagens.
Por
influência do contexto histórico em que foram produzidos, os típicos film
noir do período clássico refletiam sentimentos de desilusão, angústia,
paranoia, insegurança, traição ou confinamento, sob influência de ideias
existencialistas, formando um quadro geral que negava o maniqueísmo e borrava
os limites entre certo e errado, legalidade e ilegalidade, mocinhos e bandidos,
rejeitando os rígidos padrões morais da América do New Deal que se refletiam na
censura imposta pelo chamado Código Hays – conjunto de diretrizes
ultramoralistas e puritanas, impostas para banir dos filmes o uso de palavrões
e expressões vulgares, a presença de mulheres fumando, cenas de crime,
prostituição, drogas ou armas e histórias que indicassem a derrota da lei.
O film
noir, com isso, colaborou para a superação daquele rígido código moral, tornando
comuns personagens moralmente ambíguos, desiludidos, cínicos, geralmente
fumantes, de métodos pouco convencionais, à beira da ilegalidade, bem como
mulheres que fugiam ao padrão das "mocinhas" dos melodramas,
apresentando-se como femme fatales independentes e, muitas vezes,
manipuladoras, enganadoras e perigosas.
Do mesmo
modo, os clássicos film noir rejeitavam a convenção do happy ending,
não se furtando a apresentar resoluções em que as coisas dão errado para o
protagonista masculino, feminino, ou para ambos, em particular sem a
concretização de um par romântico. No típico film noir, também se
faziam presentes diálogos cortantes, agudos, com frases diretas e curtas,
repostas rápidas e constante presença de ironia, sarcasmo e duplos sentidos de
conotação sexual. Outra característica comum àqueles filmes pode ser encontrada
na ênfase na subjetividade do protagonista, expressa em narrações em voice
over do discurso em primeira pessoa do próprio protagonista, no constante
uso de flashbacks e até mesmo na preferência pela câmera subjetiva
(utilizada, por exemplo, ao longo de todo o filme A Dama do Lago, do
Robert Montgomery).
Fortemente
influenciado pela imigração europeia impulsionada pela Segunda Guerra Mundial e
por profissionais de cinema vindos de tradições diversas, o film noir
representou a incorporação ao cinema norte-americano de traços estilísticos e
temáticos do Expressionismo alemão e do Realismo Poético francês. Não à toa,
diretores migrantes como Boris Ingster, Fritz Lang, Billy Wilder, Robert
Siodmak, Fred Zinneman, Edgar G. Ulmer, Otto Preminger, Max Ophuls, John Brahm,
Anatole Livak, Douglas Sirk, Wiliam Dieterle e Curtis Bernhardt, diretores de
fotografia como John Alton e Rudolph Maté e compositores como Franz Waxman e
Max Steiner se envolveram em Hollywood com a produção de filmes que depois
seriam considerados típicos exemplares do film noir. É importante saber
que os filmes noir americanos foram produzidos sem a consciência de
pertencerem a um mesmo movimento ou gênero, uma vez que essas definições foram
estabelecidas a posteriori.
Heranças
do noir e a mostra NEO-NOIR do CINUSP
Com este
breve elenco de características temáticas e formais, torna-se possível enxergar
o film noir como um gênero cinematográfico, mais do que apenas um
período específico da história do cinema, que teria se encerrado em 1958, ano
em que foi lançado aquele que é, para muitos, considerado o último autêntico
representante daquele movimento: A Marca da Maldade, de Orson Welles.
Ainda mais porque, passadas mais de cinco décadas, o film noir acabou
por se deslocar de um contexto social e histórico específico e evoluiu
incorporando novas características e gerando novos frutos. Ao longo dos anos
1960, filmes policiais como Caçador de Aventuras, de Jack Smight, e À
Queima-roupa, de John Boorman, mantiveram viva a tradição de investigadores
"durões", envolvidos em dilemas morais e personagens duvidosos, ainda
que sob novas roupagens e em ambientações diversas.
Mas a
derradeira "ressurreição" do film noir se deu com o sucesso de
Chinatown, filme que Roman Polanski dirigiu em 1974, já alterando o
gênero em alguns de seus aspectos, ambientando boa parte de sua ação em
sequências externas diurnas. É a partir dali que surge o termo neo noir para
designar os filmes realizados após 1958 que apresentam, com maior ou menor
destaque, plena consciência das regras do film noir, escolhendo, caso a
caso, retomá-las a partir do viés da paródia, da homenagem, do pastiche ou da
subversão. Se o noir é um gênero que designa a posteriori filmes
produzidos sem plena consciência de suas convenções, o mesmo não pode ser dito
do neo-noir, visto que os filmes que se enquadram nessa definição já
foram produzidos com a consciência precisa do que era o film noir.
O neo-noir
já não utiliza apenas a fotografia em preto e branco (embora ela ainda possa
ser um recurso) e nem sempre se vale da narração por voz over ou da
ambientação sempre urbana e noturna. O neo-noir atualiza temas, enredos,
personagens e formas, recorrendo a novas técnicas cinematográficas e valendo-se
dos avanços sociais em termos de censura e representação, mas sem abandonar a
alienação, o pessimismo e a ambivalência moral contidos nos filmes noir
clássicos. Alguns filmes inovam trazendo elementos futuristas, outros fazem uma
exegese do noir clássico pela via do pastiche pós-moderno e outros,
ainda, utilizam-se das convenções do gênero para reafirmar as novas posições de
grupos sociais oprimidos historicamente, cujas preocupações eram excluídas do noir
clássico.
Imediatamente
após a repercussão da obra-prima de Polanski, o final dos anos 1970 e o início
dos anos 1980 viram surgir uma infinidade de filmes policiais neo-noir,
como A Piscina Mortal, de Stuart Rosenberg, continuação de Caçador de
Aventuras, Um Perigoso Adeus, de Robert Altman, Corpos Ardentes,
de Lawrence Kasdan, ou Acerto de Contas, de Jim McBride, além de
refilmagens de clássicos do gênero, como as de O Destino Bate À Sua Porta
por Bob Rafelson, em 1981, de Morto ao Chegar por Annabel Jankel e Rocky
Morton, em 1988, e de O Beijo da Morte por Barbet Schroeder, em 1995. As
convenções do film noir, desde então, extrapolaram até mesmo os limites
dos filmes policiais, estendendo-se a títulos dos mais diversos gêneros, como a
ficção-científica: Outland – Comando Titânio, de Peter Hyams, Blade
Runner – O Caçador de Androides, de Ridley Scott, Alphaville, de
Jean-Luc Godard); a comédia como a paródia-homenagem Cliente Morto Não Paga,
de Carl Reiner, no qual Steve Martin "contracena" com cenas
autênticas extraídas de clássicos do noir; a fantasia infanto-juvenil
como Darkman – Vingança Sem Rosto, de Sam Raimi; as diversas versões dos
quadrinhos Batman para o cinema; o já clássico Uma Cilada para Roger Rabbit,
de Robert Zemeckis, em que personagens de desenho animado protagonizam uma
trama que retoma vários elementos típicos do film noir, e até mesmo o
documentário: o brasileiro 33, investigação em primeira pessoa do
diretor Kiko Goifman narrada como um film noir.
Finalmente,
é válido lembrar que, por se tratar de uma mostra cuja proposta é trazer filmes
que marcaram e expandiram a idéia do gênero neo-noir, diversas obras,
mesmo que importantes e de grandes diretores, não caberão em nossa seleção. É o
caso de Brian de Palma (Um Tiro na Noite, Dublê de Corpo, Femme
Fatale, A Dália Negra), Martin Scorsese (Taxi Driver,
Caminhos Perigosos), Steven Soderbergh (Obsessão, Irresistível
Paixão, O Estranho), Sam Raimi (Darkman – Vingança Sem Rosto,
Um Plano Simples), Oliver Stone (Reviravolta), Christopher Nolan
(Following, Amnésia), David Lynch (Veludo Azul, Cidade
dos Sonhos), David Fincher (Seven – Os Sete Crimes Capitais), e
mesmo de cineastas europeus como François Truffaut (Atirem no Pianista, O
Último Metrô), Jean-Pierre Melville (que teve o seu O Samurai selecionado
para esta mostra, mas que poderia ser lembrado também por O Círculo Vermelho
ou Os Profissionais do Crime, dentre muitos outros) e Jean-Luc
Godard (de quem foi incluído nessa mostra apenas Alphaville).
A
programação conta com alguns exemplos de filmes que deslocam e subvertem
convenções do típico film noir, seja do ponto de vista dos personagens,
que agora são mais diversificados em termos de raça (como em O Diabo Veste
Azul, de Carl Franklin, um film noir dirigido e protagonizado por
negros) ou de sexualidade (como em Má Educação, de Pedro Almodóvar, um
melodrama gay noir). Extrapolando limites temporais para demonstrar como
o film noir seguiu sendo feito para além de seu período clássico nos
anos 1940 e 1950. A seleção de filmes também busca evidenciar como o neo-noir
escapa às fronteiras geográficas do cinema de Hollywood, incluindo obras
realizadas fora dos Estados Unidos em países tão diversos quanto a França (O
Samurai, Alphaville), a Espanha (Má Educação), e mesmo o
Brasil (A Dama do Cine Shanghai, de Guilherme de Almeida Prado, além do
já citado 33).
Com um
panorama extremamente diversificado em termos de abordagens, estilos, épocas e
ambientes, a mostra NEO-NOIR busca oferecer ao público do CINUSP uma
oportunidade única para conhecer e pensar os desdobramentos de uma das mais
influentes e longevas tradições do cinema mundial.
PROGRAMAÇÃO:
26/01 | segunda
CIDADE UNIVERSITÁRIA
16h00 A PISCINA MORTAL
19h00 CORPOS ARDENTES
27/01 | terça
CIDADE UNIVERSITÁRIA
16h00 ALPHAVILLE
19h00 UM PERIGOSO ADEUS
28/01 | quarta
CIDADE UNIVERSITÁRIA
16h00 PODER DA SEDUÇÃO
19h00 O DIABO VESTE AZUL
29/01 | quinta
CIDADE UNIVERSITÁRIA
16h00 O HOMEM QUE NÃO ESTAVA LÁ
19h00 O SAMURAI
30/01 | sexta
CIDADE UNIVERSITÁRIA
16h00 HAMMETT
19h00 À QUEIMA-ROUPA
MARIA ANTÔNIA
20h00 BLADE RUNNER
31/01 | sábado
MARIA ANTÔNIA
18h00 O PODER DA SEDUÇÃO
20h00 O DIABO VESTE AZUL
01/02 | domingo
MARIA ANTÔNIA
17h30 A DAMA DO CINE SHANGHAI
20h00 CORPOS ARDENTES
02/02 | segunda
CIDADE UNIVERSITÁRIA
16h00 A DAMA DO CINE SHANGHAI
19h00 UMA CILADA PARA ROGER
RABBIT
03/02 | terça
CIDADE UNIVERSITÁRIA
16h00 OS IMORAIS
19h00 CLIENTE MORTO NÃO PAGA
04/02 | quarta
CIDADE UNIVERSITÁRIA
16h00 MÁ EDUCAÇÃO
19h00 A PISCINA MORTAL
05/02 | quinta
CIDADE UNIVERSITÁRIA
16h00 CHINATOWN
19h00 ALPHAVILLE
06/02 | sexta
CIDADE UNIVERSITÁRIA
16h00 O DIABO VESTE AZUL
19h00 O HOMEM QUE NÃO ESTAVA LÁ
MARIA ANTÔNIA
20h00 O SAMURAI
07/02 | sábado
MARIA ANTÔNIA
17h30 LOS ANGELES – CIDADE PROIBIDA
20h00 A PISCINA MORTAL
08/02 | domingo
MARIA ANTÔNIA
18h00 HAMMETT
20h00 UM PERIGOSO ADEUS
09/02 | segunda
CIDADE UNIVERSITÁRIA
16h00 BLADE RUNNER
19h00 OS IMORAIS
10/02 | terça
CIDADE UNIVERSITÁRIA
16h00 À QUEIMA-ROUPA
19h00 MÁ EDUCAÇÃO
11/02 | quarta
CIDADE UNIVERSITÁRIA
16h00 O SAMURAI
19h00 A DAMA DO CINE SHANGHAI
12/02 | quinta
CIDADE UNIVERSITÁRIA
16h00 CLENTE MORTO NÃO PAGA
19h00 33 | DEBATE COM KIKO
GOIFMAN
13/02 | sexta
CIDADE UNIVERSITÁRIA
16h00 UMA CILADA PARA ROGER RABBIT
19h00 CHINATOWN
MARIA ANTÔNIA
20h00 ALPHAVILLE
14/02 | sábado
MARIA ANTÔNIA
17h30 CHINATOWN
20h00 O HOMEM QUE NÃO ESTAVA LÁ
15/02 | domingo
MARIA ANTÔNIA
17h30 LOS ANGELES – CIDADE
PROIBIDA
20h00 O PODER DA SEDUÇÃO
16/02 | segunda
CIDADE UNIVERSITÁRIA
16h00 Não
haverá sessão CARNAVAL
19h00 Não
haverá sessão CARNAVAL
17/02 | terça
CIDADE UNIVERSITÁRIA
16h00 Não
haverá sessão CARNAVAL
19h00 Não
haverá sessão CARNAVAL
18/02 | quarta
CIDADE UNIVERSITÁRIA
16h00 Não
haverá sessão CARNAVAL
19h00 Não
haverá sessão CARNAVAL
19/02 | quinta
CIDADE UNIVERSITÁRIA
16h00 CORPOS ARDENTES
19h00 BLADE RUNNER
20/02 | sexta
CIDADE UNIVERSITÁRIA
16h00 UM PERIGOSO ADEUS
19h00 LOS ANGELES – CIDADE PROIBIDA
MARIA ANTÔNIA
20h00 MÁ EDUCAÇÃO
21/02 | sábado
MARIA ANTÔNIA
17h30 UMA CILADA PARA ROGER RABBIT
20h00 OS IMORAIS
22/02 | domingo
MARIA ANTÔNIA
17h30 CLIENTE MORTO NÃO PAGA
20h00 À QUEIMA-ROUPA
33
Brasil, 2003, p&b, 35mm, 75’
direção: Kiko Goifman
sinopse: Documentário autobiográfico que se
utiliza de elementos do gênero noir para
acompanhar a investigação do diretor em busca de sua mãe biológica. Kiko
Goifman têm 33 anos e 33 dias é o limite que ele mesmo se impõe para desvendar
o mistério. Seguindo as pistas dadas por detetives que contratou, o diretor
cria um road movie que passa por São
Paulo e Belo Horizonte na tentativa de elucidar suas próprias origens.
classificação indicativa: 12 anos
cid.
universitária: 12.02 qui 19h00
À Queima-Roupa (Point
Blank)
Estados Unidos, 1967, cor, digital, 92’
direção: John Boorman
elenco: Lee Marvin, Angie Dickinson, Keenan Wynn, Carroll O'Connor, Michael Strong
sinopse: Reese precisa de uma grande quantia
de dinheiro para pagar a Organização. Depois
de um grande roubo feito com seu colega de crime, Walker, ele percebe que irá
precisar da parte deste para conseguir quitar a dívida. Ele decide, então,
trair Walker e foge com todo o dinheiro e também com sua mulher. Walker
consegue, milagrosamente, sobreviver à emboscada feita por Reese. À Queima-Roupa é a busca de Walker de se
vingar de Reese e de sua mulher, Lynne. Primeiro
filme a usar a Ilha de Alcatraz como locação, após o presídio de segurança
máxima ser desativado em 1963. Roteiro adaptado do pulp The Hunter de Donald. E. Westlake.
classificação indicativa: 14 anos
cid.
universitária: 30.01 sex 19h00 | 10.02 ter 16h00
mariantônia:
22.02 dom 20h00
Alphaville (Alphaville, une étrange aventure de
Lemmy Caution)
França/Itália, 1965,
p&b,
digital, 99’
direção: Jean-Luc Godard
elenco: Eddie Constantine, Anna Karina, Akim Tamiroff, Jean-Pierre
Léaud, László Szabó,
Howard Vernon
sinopse: Alphaville
é uma cidade desumanizada, dominada pelo computador Alpha 60, responsável por abolir os sentimentos humanos. Filme conta a história do detetive
Lemy Caution que é enviado pelos países exteriores á Alphaville para encontrar
o Professor Von Braun, criador da máquina, e convencê-lo a destruí-la. Mesmo
que futurista, o filme foi todo rodado na Paris dos anos 60 com diversos planos
mostrando as ruas e a arquitetura da época. O longa-metragem recebeu o Urso de Ouro de 1965.
classificação indicativa: 12 anos
cid.
universitária: 27.01 ter 16h00 | 05.02 qui 19h00
mariantônia:
13.02 sex 20h00
Blade Runner – O Caçador de Androides (Blade Runner)
Estados Unidos/ Hong Kong/ Reino Unido, 1982,
cor, digital, 117’
direção: Ridley Scott
elenco: Harrison Ford, Rutger
Hauer, Sean Young, Edward James Olmos, M. Emmet Walsh , Daryl Hannah, William Sanderson, Brion James, Joanna Cassidy, Morgan Paull
sinopse:
Filme futurista passado na Los Angeles de 2019, conta a história de um grupo de
replicantes, seres criados artificialmente para trabalhar nas colônias
extraterrenas, que transgridem a proibição de vir à terra. Um caçador de
androides é incumbido de removê-los. O
diretor Ridley Scott ainda fez duas versões do filme: uma apresentada em 1992 e
outra, mais recentemente, em 2007 durante o Festival de Veneza. Esta recebeu o
título de Blade Runner: Final Cut. O
filme conta, ainda, com a trilha sonora eletrônica de Vangelis, seguindo
tendências oitentistas.O policial vivido por Harrison Ford é uma referência aos
investigadores ambíguos e imersos em questões existenciais do Cinema Noir
americano. Blade Runner é uma
adaptação do livro “Sonham os androides com ovelhas elétricas?” de Philip K. Dick,
publicado nos Estados Unidos em 1968.
classificação indicativa: 14 anos
cid.
universitária: 09.02 seg 16h00 | 19.02 qui 19h00
mariantônia: 30.01 sex 20h00
Chinatown (Chinatown)
Estados Unidos, 1974, cor, digital, 130’
direção: Roman Polanski
elenco: Jack Nicholson, Faye Dunaway, John Huston,
Perry
Lopez, John Hillerman, Diane Ladd,
Roman
Polanski, Joe Mantell, Bruce Glover
sinopse: Chinatown
se passa nos anos 30 na cidade de Los Angeles, cenário habitual do Cinema
Noir. Um detetive é contratado por uma mulher para investigar uma possível
traição de seu marido, o engenheiro-chefe da Companhia de Água e Energia de Los
Angeles. Diretor astuto, Polanski encadeia a trama de modo que o público e o
detetive desvendem os mistérios da narrativa ao mesmo tempo. O Filme foi
vencedor de 3 BAFTAS (ator, direção e roteiro) e um Oscar (melhor roteiro). Chinatown é segundo e último filme de Roman Polanski rodado nos Estados Unidos.
classificação indicativa: 12 anos
cid.
universitária: 05.02 qui 16h00 | 13.02 sex 19h00
mariantônia:
14.02 sáb 18h00
Uma Cilada para Roger
Rabbit (Who Framed Roger Rabbit)
Estados Unidos, 1988, cor, digital, 104’
direção: Robert Zemeckis
elenco: Bob Hoskins, Christopher Lloyd, Joanna Cassidy, Charles Fleischer, Joel Silver, Mike Edmonds, Richard LeParmentier
sinopse: Num mundo onde os Homens e desenhos
animados convivem naturalmente, um detetive humano é contratado pelo coelho
R.K. Maroon, dono da Maroon Desenhos,
para descobrir o que anda acontecendo com Roger Rabbit, seu principal ator-animado. Este vira o principal
suspeito da morte do dono das corporações
Acme. As disputas entre humanos e animações aumentam quando aparece um
vilão querendo pôr fim a vida de todos os desenhos. O filme é produzido por Steven Spielberg e é
uma adaptação do livro Who Censored Roger
Rabbit? de Gary K. Wolf publicado em 1981. O filme recebeu três oscars e
foi aclamado pela crítica tanto por sua qualidade fílmica quanto pela
tecnologia envolvida na sua produção.
classificação indicativa: 10 anos
cid.
universitária: 02.02 seg 19h00 | 13.02 sex 16h00
mariantônia:
21.02 sáb 18h00
Cliente Morto Não Paga (Dead
Men Don’t Wear Plaid)
Estados Unidos, 1982, p&b, digital, 88’
direção: Carl Reiner
elenco: Steve Martin, Rachel
Ward, Alan Ladd, Carl Reiner, Barbara Stanwyck, Ava Gardner, Burt Lancaster, Humphrey Bogart, Cary Grant, Ingrid Bergman, Veronica Lake, Bette Davis, Lana Turner, Edward Arnold, Ray Milland
sinopse:
Uma bela jovem duvida da versão que contam da morte de seu pai. Este era um
cientista que experimentava receitas secretas com queijo. Ela resolve contratar
um detetive particular para investigar o “acidente fatal”. Cliente Morto Não Paga é a busca deste detetive que contracena
com personagens extraídos de filmes clássicos do gênero Noir dos anos 40 e 50. Dentre os filmes que aparecem essas cenas
estão: Alma Torturada, Farrapo Humano,
Prisioneiro do Passado, Interlúdio, O Destino bate à sua Porta e Pacto de Sangue.
classificação indicativa: Livre
cid.
universitária: 03.02 ter 19h00 | 12.02 qui 16h00
mariantônia:
22.02 dom 18h00
Corpos Ardentes (Body
Heat)
Estados Unidos, 1981, cor, digital, 113’
direção:
Lawrence Kasdan
elenco: William Hurt, Kathleen Turner, Richard Crenna,
Ted
Danson, J.A. Preston, Mickey Rourke,
Kim
Zimmer
sinopse: Deslocando os filmes Neo-Noir de Los
Angeles para Flórida, Corpos Ardentes
conta a história de um advogado que, durante a apresentação de uma banda,
conhece uma mulher fatal e casada.
Dentro das incertezas dessa tórrida paixão, o casal resolve, então, assassinar
o marido e ficar com sua fortuna. O filme remonta a estrutura clássica do
gênero Noir da Femme Fatale que convence o amante a matar o marido para ficarem
com o dinheiro. Estréia de Lawrence
Kasdan como diretor e de Kathleen Turner como atriz de cinema.
classificação indicativa: 16 anos
cid.
universitária: 26.01 seg 19h00 | 19.02 qui 16h00
mariantônia:
01.02 dom 20h00
A Dama
do Cine Shanghai
Brasil, 1988, cor, digital, 110’
direção: Guilherme de Almeida Prado
elenco: Maitê Proença, Antônio Fagundes,
Paulo Villaça, José Mayer, José
Lewgoy, Jorge Dória, Miguel Falabella, John Doo, Sérgio Mamberti
sinopse: Numa sala de cinema no centro de São
Paulo, um corretor de imóveis se encanta por uma mulher acompanhada, muito
parecida com a atriz do filme. Depois do fortuito encontro, uma série de
coincidências envolvendo a venda de apartamentos e assassinatos entra na vida
do corretor e tudo parece ligá-lo, ainda mais, àquela mulher da sala escura. A Dama do Cine Shanghai traz a voz off clássica dos filmes Noir além de outras características
marcantes do gênero. Longa-metragem vencedor de 6 prêmios em Gramado, incluindo
melhor filme.
classificação indicativa: 16 anos
cid.
universitária: 02.02 seg 16h00 | 11.02 qua 19h00
mariantônia:
01.02 dom 18h00
O Diabo Veste Azul (Devil
in a Blue Dress)
Estados Unidos, 1995, cor, digital, 102’
direção: Carl Franklin
elenco: Denzel Washington, Tom Sizemore, Jennifer Beals,
Don
Cheadle, Scott Lincoln, Albert Hall,
Lisa
Nicole Carson, Jernard Burks
sinopse: Na Los Angeles de 1948, um veterano
da Segunda Guerra Mundial procura emprego. É quando conhece um homem que busca
sua mulher desaparecida. Easy, apelido
do protagonista, se lança nessa investigação mas, aos poucos, vai se dando
conta que entrou numa trama de policiais e políticos corruptos e assassinatos
em série. Baseado no livro homônimo de Walter Mosley publicado em 1990.
classificação indicativa: 18 anos
cid.
universitária: 28.01 qua 19h00 | 06.02 sex 16h00
mariantônia:
31.01 sáb 20h00
Hammett – Mistério em Chinatown (Hammett)
Estados
Unidos, 1982, cor, digital, 97’
direção: Wim
Wenders
elenco: Frederic Forrest, Peter Boyle, Marilu Henner,
Roy
Kinnear, Elisha Cook Jr., Richard Bradford,
Sylvia
Sidney
sinopse: Filme ambientado na cidade de São
Francisco dos anos 20. Hammett é um ex-detetive que vive com problemas de saúde
e com sua pequena aposentadoria. Um companheiro de trabalho de longa data o
procura depois do misterioso desaparecimento de uma jovem chinesa. Hammett
volta a ativa e se vê, novamente, andando pelas ruas de Chinatown em busca de pistas e confissões. Wim Wenders homenageia
Dashiell Hammett que é, para muitos, o criador do romance policial americano.
Sam Spade, protagonista de Relíquia
Macabra, é um de seus principais personagens. Produzido por Francis Ford
Coppola, o longa-metragem faz parte da época de realização do diretor alemão
nos Estados Unidos.O filme concorreu
à Palma de Ouro no Festival de Cannes de 1982.
classificação indicativa: 14 anos
cid.
universitária: 30.01 sex 16h00
mariantônia:
08.02 dom 18h00
O Homem
que não estava lá (The man who wasn’t
there)
Estados Unidos/ Reino Unido, 2001, p&b,
digital, 116’
direção: Joel e Ethan Coen
elenco: Billy Bob Thornton, Frances McDormand, Scarlett Johansson, Michael Badalucco, James Gandolfini, Katherine Borowitz
sinopse: Na Califórnia dos anos 40, um barbeiro infeliz, descobre que está sendo
traído por sua mulher. Após saber sobre “lavagem a seco”, uma novidade no
comércio, resolve, então, chantagear o chefe e amante de sua mulher a fim de
conseguir o dinheiro necessário para abrir um negócio e mudar de vida. No
decorrer da trama, uma série de assassinatos despropositados se sucede e a
mulher do barbeiro vira a principal suspeita. Joel Coen recebeu, em Cannes, o
prêmio de melhor diretor em 2001. Muitos suscitam a obra O Estrangeiro, de Marcel Camus
quando analisam a trama e o caráter existencialista do protagonista do
longa-metragem.
classificação indicativa: 14 anos
cid.
universitária: 29.01 qui 16h00 | 06.02 sex 19h00
mariantônia:
14.02 sáb 20h00
Os Imorais (The Grifters)
Estados
Unidos, 1990, cor, digital, 110’
direção:
Stephen Frears
elenco: Anjelica Huston, John Cusack, Annette Bening,
Michael
Laskin, Jan Munroe, Stephen Tobolowsky
sinopse: Um escroque, após apanhar de um barman enquanto aprontava mais uma das
suas pilantragens, acaba passando uma temporada no hospital. É lá que
reencontra sua mãe, uma mulher que se envolve com práticas ilegais. A
convivência entre os dois, somada à presença da também oportunista namorada do
jovem trapaceiro, culminará numa relação de ódio e instabilidade. Baseado no
romance homônimo de Jim Thompson, publicado em 1963. O filme conta com a
produção de Martin Scorsese.
classificação indicativa: 12 anos
cid.
universitária: 03.02 ter 16h00 | 09.02 seg 19h00
mariantônia:
21.02 sáb 20h00
Los Angeles – Cidade proibida (L.A Confidential)
Estados Unidos, 1997, cor, digital, 138’
direção: Curtis Hanson
elenco: Kevin Spacey, Russell
Crowe, Guy Pearce, Kim Basinger,
Danny DeVito, David Strathairn,
James Cromwell,
Paul Guilfoyle,
Graham Beckel,
Elisabeth Granli
sinopse:O filme conta a história de três policiais, de personalidades distintas,
que se unem para desvendar a morte de seis pessoas, incluindo um companheiro de
profissão. Na busca pelos responsáveis, eles irão ultrapassar as leis em busca
de possíveis pistas e confissões. Repleto de elementos do Cinema Noir, Los Angeles – Cidade Proibida foi o
vencedor de 2 Oscars (melhor atriz coadjuvante e melhor roteiro adaptado).
Longa-metragem baseado no livro homônimo de James Ellroy publicado em 1990.
classificação indicativa: 18 anos
cid.
universitária: 20.02 sex 19h00
mariantônia:
07.02 sáb 18h00 | 15.02 dom 18h00
Má Educação (La
Mala Educación)
Espanha, 2004, cor, digital, 106’
direção: Pedro Almodóvar
elenco: Gael García Bernal, Fele Martínez, Javier Cámara, Daniel Giménez Cacho, Lluís Homar, Francisco Boira
sinopse: Na cidade de Madrid dos anos 80, um
cineasta passa por um bloqueio criativo. É quando um jovem ator aparece
procurando trabalho. Os dois já se conheciam, tinham se apaixonado ainda quando
crianças quando se conheceram num colégio religioso. A relação dos dois se
desenvolve no amor e nos projetos profissionais até que um mistério do passado
volta a atrapalhar suas vidas. Almodóvar, ao colocar seus temas
característicos, acaba por subverter o Noir,
criando uma obra que apesar de entrar no grupo de filmes Neo-Noir, não
trabalha com os signos clássicos do gênero como a bela femme fatale ou o detetive imoral.
classificação indicativa: 18 anos
cid.
universitária: 04.02 qua 16h00 | 10.02 ter 19h00
mariantônia:
20.02 sex 20h00
Um Perigoso Adeus (The
Long Goodbye)
Estados Unidos, 1973, cor, digital, 112’
direção:
Robert Altman
elenco: Elliott Gould, Nina van Pallandt, Sterling Hayden, Mark Rydell, Henry Gibson, David Arkin
sinopse: Detetive
Philip Marlowe dá carona para um amigo até Tijuana. Quando volta para
Califórnia, o detetive é detido pela polícia e acusado de ajudar esse seu amigo
a matar a mulher. Ainda preso descobre que seu amigo cometeu suicídio.
Procurado por uma linda mulher que tem seu marido escritor desaparecido, o
detetive tenta desvendar o mistério que pode unir todas essas histórias. Marlowe
é um personagem criado por Raymond Chandler, escritor do gênero Pulp. Além de
Elliott Gould, outros grandes atores como Humphrey Bogart e Dick Powell já
trouxeram o detetive das páginas para o cinema. Um Perigoso Adeus é dirigido por Robert Altman e conta, ainda, com
a trilha sonora de John Williams. Baseado no romance homônimo de Raymon
Chandler escrito em 1953, Altman faz diversas alterações na trama, a começar
por trazer o filme para os anos 70.
classificação indicativa: 14 anos
cid.
universitária: 27.01 ter 19h00 | 20.02 sex 16h00
mariantônia:
08.02 dom 20h00
A Piscina Mortal (The
Drowning Pool)
Estados Unidos, 1975, cor, digital, 108’
direção:
Stuart Rosenberg
elenco: Paul Newman, Joanne Woodward, Anthony Franciosa, Murray Hamilton, Melanie Griffith, Linda Haynes, Gail Strickland
sinopse: O detetive particular Lew Harper é
contactado por uma ex-namorada, que agora mora em Luisiana, para investigar uma
carta anônima. Chegando na capital Nova Orleans, o detetive começa, passo a
passo, a descobrir tudo que está por trás daquela misteriosa carta. Lew Harper
é um personagem criado em 1966 no filme O
Caçador de Aventuras, de Jack Smight, onde foi interpretado, como dessa
vez, por Paul Newman. Ele é baseado em Lew Archer, protagonista da série de
livros do gênero pulp de Ross
MacDonald. A Piscina Mortal é a
versão de cinematográfica do romance homônimo de MacDonald publicado em 1950.
classificação indicativa: 16 anos
cid.
universitária: 26.01 seg 16h00 | 04.02 qua 19h00
mariantônia:
07.02 sáb 20h00
O Poder da Sedução (The Last Seduction)
Estados
Unidos, 1994, cor, digital, 110’
direção: John Dahl
elenco:
Linda Fiorentino, Peter Berg, Bill Pullman, Brien Varady, Dean Norris, Mik Scriba, J.T. Walsh
sinopse: Uma bela e ardilosa mulher foge com
um milhão de dólares e deixa seu marido, um médico envolvido com tráfico de
drogas, acossado por traficantes e agiotas. No entanto, como uma boa Femme Fatale, ela sabe que só poderá
ficar tranqüila quando ele estiver morto. É então que se relaciona com um jovem
de uma cidade pequena, no intento de conduzi-lo ao assassinato. Filme traz uma
trama clássica do gênero Noir, sem
perder a ambientação noventista.
classificação indicativa: 18 anos
cid.
universitária: 28.01 qua 16h00
mariantônia:
31.01 sáb 18h00 | 15.02 dom 20h00
O Samurai (Le Samouraï)
França/ Itália, 1967, cor, digital, 105’
direção: Jean-Pierre Melville
elenco: Alain Delon, Nathalie Delon, François Périer,
Jacques Leroy,
Cathy Rosier,
Michel Boisrond
sinopse: “Não há solidão maior que a de um samurai. A não ser talvez
aquela de um tigre na selva". Esta é a frase que abre o filme, extraída do
fictício Livro de Bushido. O Samurai tem
um frio e calculista assassino de aluguel como protagonista que, após matar o
dono de um clube de jazz, começa a ser perseguido pelos homens que lhe
contrataram e pela polícia. O longa-metragem marca o início da parceria entre
Jean-Pierre Melville e Alain Delon que, na seqüência, realizaram O Círculo Vermelho e Expresso para Bordeaux.
classificação indicativa: 14 anos
cid.
universitária: 29.01 qui 19h00 | 11.02 qua 16h00
mariantônia:
06.02 sex 20h00
CINUSP Paulo Emílio
Cidade Universitária
Rua do Anfiteatro, 181 – Colmeia, Favo 04
Cidade Universitária
entrada franca
100 lugares
fone: 11-3091-3540
Maria Antônia
Rua Maria Antônia, 294 –
1º andar
Consolação
entrada
franca
70
lugares
fone: 11-3123-5200
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