quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

O CINUSP Paulo Emílio retoma as suas atividades em 2015 com a mostra NEO-NOIR

NEO-NOIR

26 de janeiro a 22 de fevereiro de 2015



    O CINUSP Paulo Emílio retoma as suas atividades em 2015 com a mostra NEO-NOIR, que reúne longas-metragens produzidos após o fim da "era clássica" do Film Noir e que reafirmam – ou subvertem – as convenções temáticas e elementos definidores deste importante e particular gênero cinematográfico. 


    Os filmes Noir apresentam variadas características, como a ambientação urbana e noturna, tramas policiais protagonizadas por detetives, jornalistas ou homens comuns, levados a cometer crimes e normalmente envolvidos com uma mulher forte, sensual e de atitudes dúbias - a femme fatale. Também se caracterizavam por sua fotografia em preto e branco com baixa iluminação, alto nível de contraste e sombras dramáticas, que lhes conferem uma ambientação sombria, refletindo tantos os aspectos sociais como psicológicos das personagens.

    O Neo-Noir atualiza temas, enredos, personagens e formas dos filmes Noir, recorrendo a novas técnicas cinematográficas e valendo-se dos avanços sociais em termos de censura e representação, mas sem abandonar a alienação, o pessimismo e a ambivalência moral contidos nos filmes Noir clássicos.


    Com obras como Alphaville (Jean-Luc Godard), Blade Runner (Ridley Scott), Má Educação (Pedro Almodóvar), Uma Cilada para Roger Rabbit (Robert Zemeckis) e O Homem Que Não Estava Lá, (Joel e Ethan Coen) o CINUSP volta a exibir filmes em sua grade de horários regular, apresentando sessões na Cidade Universitária de segunda a sexta-feira, às 16h e às 19h, e na sala do Centro Universitário Maria Antônia, de sexta-feira a domingo, sempre com entrada franca.


    A programação completa da mostra NEO-NOIR bem como sua apresentação podem ser conferidas abaixo.





APRESENTAÇÃO

Considerado um dos mais importantes gêneros cinematográficos – e um dos mais tipicamente norte-americanos, juntamente com o western – o film noir se desenvolveu e popularizou entre o pós-guerra e os anos 1950, legando às gerações futuras um conjunto impressionante de filmes e diversas inovações estilísticas que se perpetuaram em obras posteriores. 


Sua definição precisa, contudo, segue controversa. Há críticos e estudiosos que tratam o film noir como um movimento, outros que o consideram um gênero, e diversas tentativas de apontar definitivamente o que caracteriza um filme como tal e o que o exclui dessa classificação.


Buscando ampliar a reflexão sobre a herança do film noir no cinema produzido a partir dos anos 1960, o CINUSP Paulo Emílio oferece ao público a mostra NEO-NOIR, reunindo dezenove longas-metragens produzidos após o fim da "era clássica" do film noir que reafirmam – ou subvertem – as convenções temáticas e os elementos formais definidores desse gênero tão particular.


Estão presentes filmes que homenageiam abertamente o gênero noir, sob um viés que apenas o distanciamento crítico e temporal poderia proporcionar, como O Poder da Sedução, de John Dahl, e Os Imorais, de Stephen Frears, duas modernizações das tramas em torno de femmes fatales; Los Angeles – Cidade Proibida, de Curtis Hanson, um noir típico adaptado do romance de James Ellroy, que buscou homenagear explicitamente o film noir; Hammett – Mistério em Chinatown, de Wim Wenders, em que o escritor Dashiel Hammett, uma das principais fontes literárias do film noir clássico, é retratado como um de seus personagens e O Homem Que Não Estava Lá, de Joel e Ethan Coen, que tem diálogos e fotografia típicos do film noir, aplicados a um enredo que ironiza suas convenções. Wenders e os irmãos Coen, aliás, são dois exemplos de cineastas cuja filmografia é marcada por diversos filmes de inspiração noir (como O Amigo Americano, Até o Fim do Mundo, O Limite da Violência e O Hotel de um Milhão de Dólares, no caso de Wenders; Acerto Final, Fargo, Onde os Fracos Não Têm Vez e Gosto de Sangue, no caso dos Coen). E também a comédia Cliente Morto não Paga, com Steve Martin, que ironiza diversos clichês do noir clássico, aproveitando diretamente trechos de diversos filmes das décadas anteriores, e o já clássico Uma Cilada para Roger Rabbit de Robert Zemeckis.


"Noir"

O termo film noir foi forjado pela crítica francesa nos anos 1930 para se referir, em tom pejorativo, a obras como Crime e Castigo, de Josef Von Sternberg, Bas Fonds, de Jean Renoir, O Demônio da Algéria, de Julien Duvivier, O Puritano, de Jeff Musso e Trágico Amanhecer, de Marcel Carné. A alcunha, segundo o uso que dela faziam críticos franceses como Nino Frank e Jean-Pierre Chartier, designava filmes de tom pessimista, atmosfera sombria, temas adultos e anti-heróis de caráter duvidoso, que demonstravam o desalento e os fracassos morais do homem contemporâneo naquele contexto de guerra mundial iminente. Após a 2ª guerra, com a exibição na França de filmes norte-americanos como O Falcão Maltês, de John Huston, À Beira do Abismo, de Howard Hawks, Farrapo Humano e Pacto de Sangue, de Billy Wilder, alguns críticos franceses entre eles Nino e Jean-Pierre , relacionaram estes filmes americanos com o estilo que encontravam em filmes franceses dos anos 30, que segundo eles não representava o "verdadeiro cinema francês", reforçando um uso ainda pejorativo do termo noir


Quase uma década depois dos artigos de Frank e Chartier, Raymonde Borde e Etienne Chaumeton publicaram o Panorama du Film Noir Américain como uma primeira tentativa de explicar as características temáticas e estilísticas do film noir americano e estabelecer o seu cânone. A partir deste momento, o noir americano começou a ser debatido entre os cinéfilos franceses que publicavam em revistas como Cahiers du Cinéma ou Positif textos críticos defendendo ou atacando aquele termo genérico. No final da década de 1960, a publicação do livro Hollywood in the Forties, de Charles Higham e Joel Greenberg, incluiu o primeiro capítulo sobre o film noir escrito nos Estados Unidos, no qual os autores buscaram, sem sucesso, fazer vingar uma tradução do termo film noir como black cinema.

A partir daqueles primeiros artigos franceses e dessa publicação norte-americana, inúmeros textos acadêmicos e críticos publicados nas décadas seguintes propuseram uma investigação em busca de uma definição e um elenco preciso de obras, que se enquadrariam naquele movimento ou gênero. É interessante perceber que a definição de film noir foi perdendo o sentido que era dado pela crítica francesa e se tornando um objeto acadêmico com história própria. 


Um exemplo dessa reinvenção é a usual ligação que se estabelece nos textos acadêmicos americanos entre a gênese do termo film noir e uma coleção de livros americanos, editada na França por Marcel Duhamel, e chamada Série Noire. Ligação essa que não poderia ser realizada pelos críticos franceses, visto que esses livros (conhecidos também pelo termo hardboiled), que de fato foram frequentemente adaptados para o cinema por cineastas dentro da tradição Noir, ainda não haviam sido lançados pela coleção Raymond Chandler só foi publicado em 1948 e Dashiell Hammet e James M. Cain, em 1949.


O gênero noir clássico.

O que se convencionou chamar de film noir, grosso modo, são filmes americanos de ambientação urbana e noturna, de tramas policiais ou de mistério protagonizadas por detetives, investigadores, jornalistas ou homens comuns levados a cometer crimes, normalmente envolvidos com uma mulher forte, sensual e de atitudes dúbias a femme fatale. Comumente adaptados de romances policiais baratos (os pulps), de escritores como Hammett, Chandler e Cain, os filmes considerados noir também se caracterizavam por sua fotografia em preto e branco, com baixa iluminação, alto nível de contraste e sombras dramáticas, conferindo uma ambientação sombria, "negra", refletindo tantos os aspectos sociais como psicológicos das personagens.


Por influência do contexto histórico em que foram produzidos, os típicos film noir do período clássico refletiam sentimentos de desilusão, angústia, paranoia, insegurança, traição ou confinamento, sob influência de ideias existencialistas, formando um quadro geral que negava o maniqueísmo e borrava os limites entre certo e errado, legalidade e ilegalidade, mocinhos e bandidos, rejeitando os rígidos padrões morais da América do New Deal que se refletiam na censura imposta pelo chamado Código Hays – conjunto de diretrizes ultramoralistas e puritanas, impostas para banir dos filmes o uso de palavrões e expressões vulgares, a presença de mulheres fumando, cenas de crime, prostituição, drogas ou armas e histórias que indicassem a derrota da lei.


O film noir, com isso, colaborou para a superação daquele rígido código moral, tornando comuns personagens moralmente ambíguos, desiludidos, cínicos, geralmente fumantes, de métodos pouco convencionais, à beira da ilegalidade, bem como mulheres que fugiam ao padrão das "mocinhas" dos melodramas, apresentando-se como femme fatales independentes e, muitas vezes, manipuladoras, enganadoras e perigosas.


Do mesmo modo, os clássicos film noir rejeitavam a convenção do happy ending, não se furtando a apresentar resoluções em que as coisas dão errado para o protagonista masculino, feminino, ou para ambos, em particular sem a concretização de um par romântico. No típico film noir, também se faziam presentes diálogos cortantes, agudos, com frases diretas e curtas, repostas rápidas e constante presença de ironia, sarcasmo e duplos sentidos de conotação sexual. Outra característica comum àqueles filmes pode ser encontrada na ênfase na subjetividade do protagonista, expressa em narrações em voice over do discurso em primeira pessoa do próprio protagonista, no constante uso de flashbacks e até mesmo na preferência pela câmera subjetiva (utilizada, por exemplo, ao longo de todo o filme A Dama do Lago, do Robert Montgomery). 


Fortemente influenciado pela imigração europeia impulsionada pela Segunda Guerra Mundial e por profissionais de cinema vindos de tradições diversas, o film noir representou a incorporação ao cinema norte-americano de traços estilísticos e temáticos do Expressionismo alemão e do Realismo Poético francês. Não à toa, diretores migrantes como Boris Ingster, Fritz Lang, Billy Wilder, Robert Siodmak, Fred Zinneman, Edgar G. Ulmer, Otto Preminger, Max Ophuls, John Brahm, Anatole Livak, Douglas Sirk, Wiliam Dieterle e Curtis Bernhardt, diretores de fotografia como John Alton e Rudolph Maté e compositores como Franz Waxman e Max Steiner se envolveram em Hollywood com a produção de filmes que depois seriam considerados típicos exemplares do film noir. É importante saber que os filmes noir americanos foram produzidos sem a consciência de pertencerem a um mesmo movimento ou gênero, uma vez que essas definições foram estabelecidas a posteriori.


Heranças do noir e a mostra NEO-NOIR do CINUSP

Com este breve elenco de características temáticas e formais, torna-se possível enxergar o film noir como um gênero cinematográfico, mais do que apenas um período específico da história do cinema, que teria se encerrado em 1958, ano em que foi lançado aquele que é, para muitos, considerado o último autêntico representante daquele movimento: A Marca da Maldade, de Orson Welles. Ainda mais porque, passadas mais de cinco décadas, o film noir acabou por se deslocar de um contexto social e histórico específico e evoluiu incorporando novas características e gerando novos frutos. Ao longo dos anos 1960, filmes policiais como Caçador de Aventuras, de Jack Smight, e À Queima-roupa, de John Boorman, mantiveram viva a tradição de investigadores "durões", envolvidos em dilemas morais e personagens duvidosos, ainda que sob novas roupagens e em ambientações diversas.


Mas a derradeira "ressurreição" do film noir se deu com o sucesso de Chinatown, filme que Roman Polanski dirigiu em 1974, já alterando o gênero em alguns de seus aspectos, ambientando boa parte de sua ação em sequências externas diurnas. É a partir dali que surge o termo neo noir para designar os filmes realizados após 1958 que apresentam, com maior ou menor destaque, plena consciência das regras do film noir, escolhendo, caso a caso, retomá-las a partir do viés da paródia, da homenagem, do pastiche ou da subversão. Se o noir é um gênero que designa a posteriori filmes produzidos sem plena consciência de suas convenções, o mesmo não pode ser dito do neo-noir, visto que os filmes que se enquadram nessa definição já foram produzidos com a consciência precisa do que era o film noir


O neo-noir já não utiliza apenas a fotografia em preto e branco (embora ela ainda possa ser um recurso) e nem sempre se vale da narração por voz over ou da ambientação sempre urbana e noturna. O neo-noir atualiza temas, enredos, personagens e formas, recorrendo a novas técnicas cinematográficas e valendo-se dos avanços sociais em termos de censura e representação, mas sem abandonar a alienação, o pessimismo e a ambivalência moral contidos nos filmes noir clássicos. Alguns filmes inovam trazendo elementos futuristas, outros fazem uma exegese do noir clássico pela via do pastiche pós-moderno e outros, ainda, utilizam-se das convenções do gênero para reafirmar as novas posições de grupos sociais oprimidos historicamente, cujas preocupações eram excluídas do noir clássico.


Imediatamente após a repercussão da obra-prima de Polanski, o final dos anos 1970 e o início dos anos 1980 viram surgir uma infinidade de filmes policiais neo-noir, como A Piscina Mortal, de Stuart Rosenberg, continuação de Caçador de Aventuras, Um Perigoso Adeus, de Robert Altman, Corpos Ardentes, de Lawrence Kasdan, ou Acerto de Contas, de Jim McBride, além de refilmagens de clássicos do gênero, como as de O Destino Bate À Sua Porta por Bob Rafelson, em 1981, de Morto ao Chegar por Annabel Jankel e Rocky Morton, em 1988, e de O Beijo da Morte por Barbet Schroeder, em 1995. As convenções do film noir, desde então, extrapolaram até mesmo os limites dos filmes policiais, estendendo-se a títulos dos mais diversos gêneros, como a ficção-científica: Outland – Comando Titânio, de Peter Hyams, Blade Runner – O Caçador de Androides, de Ridley Scott, Alphaville, de Jean-Luc Godard); a comédia como a paródia-homenagem Cliente Morto Não Paga, de Carl Reiner, no qual Steve Martin "contracena" com cenas autênticas extraídas de clássicos do noir; a fantasia infanto-juvenil como Darkman – Vingança Sem Rosto, de Sam Raimi; as diversas versões dos quadrinhos Batman para o cinema; o já clássico Uma Cilada para Roger Rabbit, de Robert Zemeckis, em que personagens de desenho animado protagonizam uma trama que retoma vários elementos típicos do film noir, e até mesmo o documentário: o brasileiro 33, investigação em primeira pessoa do diretor Kiko Goifman narrada como um film noir.


Finalmente, é válido lembrar que, por se tratar de uma mostra cuja proposta é trazer filmes que marcaram e expandiram a idéia do gênero neo-noir, diversas obras, mesmo que importantes e de grandes diretores, não caberão em nossa seleção. É o caso de Brian de Palma (Um Tiro na Noite, Dublê de Corpo, Femme Fatale, A Dália Negra), Martin Scorsese (Taxi Driver, Caminhos Perigosos), Steven Soderbergh (Obsessão, Irresistível Paixão, O Estranho), Sam Raimi (Darkman – Vingança Sem Rosto, Um Plano Simples), Oliver Stone (Reviravolta), Christopher Nolan (Following, Amnésia), David Lynch (Veludo Azul, Cidade dos Sonhos), David Fincher (Seven – Os Sete Crimes Capitais), e mesmo de cineastas europeus como François Truffaut (Atirem no Pianista, O Último Metrô), Jean-Pierre Melville (que teve o seu O Samurai selecionado para esta mostra, mas que poderia ser lembrado também por O Círculo Vermelho ou Os Profissionais do Crime, dentre muitos outros) e Jean-Luc Godard (de quem foi incluído nessa mostra apenas Alphaville).


A programação conta com alguns exemplos de filmes que deslocam e subvertem convenções do típico film noir, seja do ponto de vista dos personagens, que agora são mais diversificados em termos de raça (como em O Diabo Veste Azul, de Carl Franklin, um film noir dirigido e protagonizado por negros) ou de sexualidade (como em Má Educação, de Pedro Almodóvar, um melodrama gay noir). Extrapolando limites temporais para demonstrar como o film noir seguiu sendo feito para além de seu período clássico nos anos 1940 e 1950. A seleção de filmes também busca evidenciar como o neo-noir escapa às fronteiras geográficas do cinema de Hollywood, incluindo obras realizadas fora dos Estados Unidos em países tão diversos quanto a França (O Samurai, Alphaville), a Espanha (Má Educação), e mesmo o Brasil (A Dama do Cine Shanghai, de Guilherme de Almeida Prado, além do já citado 33).


Com um panorama extremamente diversificado em termos de abordagens, estilos, épocas e ambientes, a mostra NEO-NOIR busca oferecer ao público do CINUSP uma oportunidade única para conhecer e pensar os desdobramentos de uma das mais influentes e longevas tradições do cinema mundial.


PROGRAMAÇÃO:



26/01 | segunda

CIDADE UNIVERSITÁRIA

16h00      A PISCINA MORTAL

19h00      CORPOS ARDENTES



27/01 | terça

CIDADE UNIVERSITÁRIA

16h00      ALPHAVILLE

19h00      UM PERIGOSO ADEUS



28/01 | quarta

CIDADE UNIVERSITÁRIA

16h00      PODER DA SEDUÇÃO

19h00      O DIABO VESTE AZUL



29/01 | quinta

CIDADE UNIVERSITÁRIA

16h00      O HOMEM QUE NÃO ESTAVA LÁ

19h00      O SAMURAI



30/01 | sexta

CIDADE UNIVERSITÁRIA

16h00      HAMMETT

19h00      À QUEIMA-ROUPA

MARIA ANTÔNIA

20h00      BLADE RUNNER



31/01 | sábado

MARIA ANTÔNIA

18h00      O PODER DA SEDUÇÃO

20h00      O DIABO VESTE AZUL



01/02 | domingo

MARIA ANTÔNIA

17h30      A DAMA DO CINE SHANGHAI

20h00      CORPOS ARDENTES



02/02 | segunda

CIDADE UNIVERSITÁRIA

16h00      A DAMA DO CINE SHANGHAI

19h00      UMA CILADA PARA ROGER RABBIT



03/02 | terça

CIDADE UNIVERSITÁRIA

16h00      OS IMORAIS

19h00      CLIENTE MORTO NÃO PAGA



04/02 | quarta

CIDADE UNIVERSITÁRIA

16h00      MÁ EDUCAÇÃO

19h00      A PISCINA MORTAL



05/02 | quinta

CIDADE UNIVERSITÁRIA

16h00      CHINATOWN

19h00      ALPHAVILLE



06/02 | sexta

CIDADE UNIVERSITÁRIA

16h00      O DIABO VESTE AZUL

19h00      O HOMEM QUE NÃO ESTAVA LÁ

MARIA ANTÔNIA

20h00      O SAMURAI



07/02 | sábado

MARIA ANTÔNIA

17h30      LOS ANGELES – CIDADE PROIBIDA

20h00      A PISCINA MORTAL



08/02 | domingo

MARIA ANTÔNIA

18h00      HAMMETT

20h00      UM PERIGOSO ADEUS



09/02 | segunda

CIDADE UNIVERSITÁRIA

16h00      BLADE RUNNER

19h00      OS IMORAIS



10/02 | terça

CIDADE UNIVERSITÁRIA

16h00      À QUEIMA-ROUPA

19h00      MÁ EDUCAÇÃO



11/02 | quarta

CIDADE UNIVERSITÁRIA

16h00      O SAMURAI

19h00      A DAMA DO CINE SHANGHAI



12/02 | quinta

CIDADE UNIVERSITÁRIA

16h00      CLENTE MORTO NÃO PAGA

19h00      33 | DEBATE COM KIKO GOIFMAN



13/02 | sexta

CIDADE UNIVERSITÁRIA

16h00      UMA CILADA PARA ROGER RABBIT

19h00      CHINATOWN

MARIA ANTÔNIA

20h00      ALPHAVILLE



14/02 | sábado

MARIA ANTÔNIA

17h30      CHINATOWN

20h00      O HOMEM QUE NÃO ESTAVA LÁ



15/02 | domingo

MARIA ANTÔNIA

17h30      LOS ANGELES – CIDADE PROIBIDA

20h00      O PODER DA SEDUÇÃO



16/02 | segunda

CIDADE UNIVERSITÁRIA

16h00      Não haverá sessão CARNAVAL

19h00      Não haverá sessão CARNAVAL



17/02 | terça

CIDADE UNIVERSITÁRIA

16h00      Não haverá sessão CARNAVAL

19h00      Não haverá sessão CARNAVAL



18/02 | quarta

CIDADE UNIVERSITÁRIA

16h00      Não haverá sessão CARNAVAL

19h00      Não haverá sessão CARNAVAL



19/02 | quinta

CIDADE UNIVERSITÁRIA

16h00      CORPOS ARDENTES

19h00      BLADE RUNNER



20/02 | sexta

CIDADE UNIVERSITÁRIA

16h00      UM PERIGOSO ADEUS

19h00      LOS ANGELES – CIDADE PROIBIDA

MARIA ANTÔNIA

20h00      MÁ EDUCAÇÃO



21/02 | sábado

MARIA ANTÔNIA

17h30      UMA CILADA PARA ROGER RABBIT

20h00      OS IMORAIS



22/02 | domingo

MARIA ANTÔNIA

17h30      CLIENTE MORTO NÃO PAGA

20h00      À QUEIMA-ROUPA






 
33

Brasil, 2003, p&b, 35mm, 75’

direção: Kiko Goifman

sinopse: Documentário autobiográfico que se utiliza de elementos do gênero noir para acompanhar a investigação do diretor em busca de sua mãe biológica. Kiko Goifman têm 33 anos e 33 dias é o limite que ele mesmo se impõe para desvendar o mistério. Seguindo as pistas dadas por detetives que contratou, o diretor cria um road movie que passa por São Paulo e Belo Horizonte na tentativa de elucidar suas próprias origens. 

classificação indicativa: 12 anos

cid. universitária: 12.02 qui 19h00




À Queima-Roupa (Point Blank
Estados Unidos, 1967, cor, digital, 92’
direção: John Boorman

elenco:  Lee Marvin, Angie DickinsonKeenan Wynn, Carroll O'Connor, Michael Strong

sinopse: Reese precisa de uma grande quantia de dinheiro para pagar a Organização. Depois de um grande roubo feito com seu colega de crime, Walker, ele percebe que irá precisar da parte deste para conseguir quitar a dívida. Ele decide, então, trair Walker e foge com todo o dinheiro e também com sua mulher. Walker consegue, milagrosamente, sobreviver à emboscada feita por Reese. À Queima-Roupa é a busca de Walker de se vingar de Reese e de sua mulher, Lynne. Primeiro filme a usar a Ilha de Alcatraz como locação, após o presídio de segurança máxima ser desativado em 1963. Roteiro adaptado do pulp The Hunter de Donald. E. Westlake.

classificação indicativa: 14 anos

cid. universitária: 30.01 sex 19h00 | 10.02 ter 16h00

mariantônia:  22.02 dom 20h00





Alphaville (Alphaville, une étrange aventure de Lemmy Caution)

França/Itália, 1965, p&b, digital, 99’

direção: Jean-Luc Godard

elenco:  Eddie ConstantineAnna KarinaAkim TamiroffJean-Pierre Léaud, László Szabó, Howard Vernon

sinopse: Alphaville é uma cidade desumanizada, dominada pelo computador Alpha 60, responsável por abolir os sentimentos humanos. Filme conta a história do detetive Lemy Caution que é enviado pelos países exteriores á Alphaville para encontrar o Professor Von Braun, criador da máquina, e convencê-lo a destruí-la. Mesmo que futurista, o filme foi todo rodado na Paris dos anos 60 com diversos planos mostrando as ruas e a arquitetura da época. O longa-metragem recebeu o Urso de Ouro de 1965.

classificação indicativa: 12 anos

cid. universitária: 27.01 ter 16h00 | 05.02 qui 19h00

mariantônia: 13.02 sex 20h00





Blade Runner – O Caçador de Androides (Blade Runner)

Estados Unidos/ Hong Kong/ Reino Unido, 1982, cor, digital, 117’

direção: Ridley Scott

elenco:  Harrison Ford, Rutger HauerSean Young, Edward James Olmos, M. Emmet Walsh , Daryl Hannah, William Sanderson, Brion James, Joanna Cassidy, Morgan Paull 

sinopse: Filme futurista passado na Los Angeles de 2019, conta a história de um grupo de replicantes, seres criados artificialmente para trabalhar nas colônias extraterrenas, que transgridem a proibição de vir à terra. Um caçador de androides é incumbido de removê-los. O diretor Ridley Scott ainda fez duas versões do filme: uma apresentada em 1992 e outra, mais recentemente, em 2007 durante o Festival de Veneza. Esta recebeu o título de Blade Runner: Final Cut. O filme conta, ainda, com a trilha sonora eletrônica de Vangelis, seguindo tendências oitentistas.O policial vivido por Harrison Ford é uma referência aos investigadores ambíguos e imersos em questões existenciais do Cinema Noir americano. Blade Runner é uma adaptação do livro “Sonham os androides com ovelhas elétricas?” de Philip K. Dick, publicado nos Estados Unidos em 1968.

classificação indicativa: 14 anos

cid. universitária: 09.02 seg 16h00 | 19.02 qui 19h00

mariantônia: 30.01 sex 20h00




Chinatown (Chinatown)

Estados Unidos, 1974, cor, digital, 130’

direção: Roman Polanski

elenco:  Jack Nicholson, Faye DunawayJohn Huston, Perry Lopez, John Hillerman, Diane Ladd, Roman Polanski, Joe Mantell, Bruce Glover

sinopse: Chinatown se passa nos anos 30 na cidade de Los Angeles, cenário habitual do Cinema Noir. Um detetive é contratado por uma mulher para investigar uma possível traição de seu marido, o engenheiro-chefe da Companhia de Água e Energia de Los Angeles. Diretor astuto, Polanski encadeia a trama de modo que o público e o detetive desvendem os mistérios da narrativa ao mesmo tempo. O Filme foi vencedor de 3 BAFTAS (ator, direção e roteiro) e um Oscar (melhor roteiro). Chinatown é segundo e último filme de Roman Polanski rodado nos Estados Unidos.

classificação indicativa: 12 anos

cid. universitária: 05.02 qui 16h00 | 13.02 sex 19h00

mariantônia: 14.02 sáb 18h00





Uma Cilada para Roger Rabbit (Who Framed Roger Rabbit)

Estados Unidos, 1988, cor, digital, 104’

direção: Robert Zemeckis

elenco:  Bob Hoskins, Christopher LloydJoanna Cassidy, Charles Fleischer, Joel Silver, Mike Edmonds, Richard LeParmentier

sinopse: Num mundo onde os Homens e desenhos animados convivem naturalmente, um detetive humano é contratado pelo coelho R.K. Maroon, dono da Maroon Desenhos, para descobrir o que anda acontecendo com Roger Rabbit, seu principal ator-animado. Este vira o principal suspeito da morte do dono das corporações Acme. As disputas entre humanos e animações aumentam quando aparece um vilão querendo pôr fim a vida de todos os desenhos.  O filme é produzido por Steven Spielberg e é uma adaptação do livro Who Censored Roger Rabbit? de Gary K. Wolf publicado em 1981. O filme recebeu três oscars e foi aclamado pela crítica tanto por sua qualidade fílmica quanto pela tecnologia envolvida na sua produção.

classificação indicativa: 10 anos

cid. universitária: 02.02 seg 19h00 | 13.02 sex 16h00

mariantônia: 21.02 sáb 18h00





Cliente Morto Não Paga (Dead Men Don’t Wear Plaid)

Estados Unidos, 1982, p&b, digital, 88’

direção: Carl Reiner

elenco:  Steve Martin, Rachel WardAlan Ladd, Carl Reiner, Barbara Stanwyck, Ava Gardner, Burt Lancaster, Humphrey Bogart, Cary Grant, Ingrid Bergman, Veronica Lake, Bette Davis, Lana Turner, Edward Arnold, Ray Milland 

sinopse: Uma bela jovem duvida da versão que contam da morte de seu pai. Este era um cientista que experimentava receitas secretas com queijo. Ela resolve contratar um detetive particular para investigar o “acidente fatal”. Cliente Morto Não Paga é a busca deste detetive que contracena com personagens extraídos de filmes clássicos do gênero Noir dos anos 40 e 50. Dentre os filmes que aparecem essas cenas estão: Alma Torturada, Farrapo Humano, Prisioneiro do Passado, Interlúdio, O Destino bate à sua Porta e Pacto de Sangue.  

classificação indicativa: Livre

cid. universitária: 03.02 ter 19h00 | 12.02 qui 16h00

mariantônia: 22.02 dom 18h00




Corpos Ardentes (Body Heat)

Estados Unidos, 1981, cor, digital, 113’

direção: Lawrence Kasdan

elenco:  William Hurt, Kathleen TurnerRichard Crenna, Ted Danson, J.A. Preston, Mickey Rourke, Kim Zimmer

sinopse: Deslocando os filmes Neo-Noir de Los Angeles para Flórida, Corpos Ardentes conta a história de um advogado que, durante a apresentação de uma banda, conhece uma mulher fatal e casada. Dentro das incertezas dessa tórrida paixão, o casal resolve, então, assassinar o marido e ficar com sua fortuna. O filme remonta a estrutura clássica do gênero Noir da Femme Fatale que convence o amante a matar o marido para ficarem com o dinheiro. Estréia de Lawrence Kasdan como diretor e de Kathleen Turner como atriz de cinema.

classificação indicativa: 16 anos

cid. universitária: 26.01 seg 19h00 | 19.02 qui 16h00

mariantônia: 01.02 dom 20h00





A Dama do Cine Shanghai

Brasil, 1988, cor, digital, 110’

direção: Guilherme de Almeida Prado

elenco: Maitê Proença, Antônio Fagundes, Paulo Villaça, José Mayer, José Lewgoy, Jorge Dória, Miguel Falabella, John Doo, Sérgio Mamberti

sinopse: Numa sala de cinema no centro de São Paulo, um corretor de imóveis se encanta por uma mulher acompanhada, muito parecida com a atriz do filme. Depois do fortuito encontro, uma série de coincidências envolvendo a venda de apartamentos e assassinatos entra na vida do corretor e tudo parece ligá-lo, ainda mais, àquela mulher da sala escura. A Dama do Cine Shanghai traz a voz off clássica dos filmes Noir além de outras características marcantes do gênero. Longa-metragem vencedor de 6 prêmios em Gramado, incluindo melhor filme.

classificação indicativa: 16 anos

cid. universitária: 02.02 seg 16h00 | 11.02 qua 19h00

mariantônia: 01.02 dom 18h00





O Diabo Veste Azul (Devil in a Blue Dress)

Estados Unidos, 1995, cor, digital, 102’

direção: Carl Franklin

elenco:  Denzel Washington, Tom SizemoreJennifer Beals, Don Cheadle, Scott Lincoln, Albert Hall, Lisa Nicole Carson, Jernard Burks

sinopse: Na Los Angeles de 1948, um veterano da Segunda Guerra Mundial procura emprego. É quando conhece um homem que busca sua mulher desaparecida. Easy, apelido do protagonista, se lança nessa investigação mas, aos poucos, vai se dando conta que entrou numa trama de policiais e políticos corruptos e assassinatos em série. Baseado no livro homônimo de Walter Mosley publicado em 1990.

classificação indicativa: 18 anos

cid. universitária: 28.01 qua 19h00 | 06.02 sex 16h00

mariantônia: 31.01 sáb 20h00





Hammett – Mistério em Chinatown (Hammett)

Estados Unidos, 1982, cor, digital, 97’

direção: Wim Wenders

elenco:  Frederic Forrest, Peter BoyleMarilu Henner, Roy Kinnear, Elisha Cook Jr., Richard Bradford, Sylvia Sidney

sinopse: Filme ambientado na cidade de São Francisco dos anos 20. Hammett é um ex-detetive que vive com problemas de saúde e com sua pequena aposentadoria. Um companheiro de trabalho de longa data o procura depois do misterioso desaparecimento de uma jovem chinesa. Hammett volta a ativa e se vê, novamente, andando pelas ruas de Chinatown em busca de pistas e confissões. Wim Wenders homenageia Dashiell Hammett que é, para muitos, o criador do romance policial americano. Sam Spade, protagonista de Relíquia Macabra, é um de seus principais personagens. Produzido por Francis Ford Coppola, o longa-metragem faz parte da época de realização do diretor alemão nos Estados Unidos.O filme concorreu à Palma de Ouro no Festival de Cannes de 1982.

classificação indicativa: 14 anos

cid. universitária: 30.01 sex 16h00

mariantônia: 08.02 dom 18h00




O Homem que não estava lá (The man who wasn’t there)

Estados Unidos/ Reino Unido, 2001, p&b, digital, 116’

direção: Joel e Ethan Coen

elenco:  Billy Bob Thornton, Frances McDormandScarlett Johansson, Michael Badalucco, James Gandolfini, Katherine Borowitz

sinopse: Na Califórnia dos anos 40, um barbeiro infeliz, descobre que está sendo traído por sua mulher. Após saber sobre “lavagem a seco”, uma novidade no comércio, resolve, então, chantagear o chefe e amante de sua mulher a fim de conseguir o dinheiro necessário para abrir um negócio e mudar de vida. No decorrer da trama, uma série de assassinatos despropositados se sucede e a mulher do barbeiro vira a principal suspeita. Joel Coen recebeu, em Cannes, o prêmio de melhor diretor em 2001. Muitos suscitam a obra O Estrangeiro, de Marcel Camus quando analisam a trama e o caráter existencialista do protagonista do longa-metragem.

classificação indicativa: 14 anos

cid. universitária: 29.01 qui 16h00 | 06.02 sex 19h00

mariantônia: 14.02 sáb 20h00





Os Imorais (The Grifters)

Estados Unidos, 1990, cor, digital, 110’

direção: Stephen Frears

elenco:  Anjelica HustonJohn CusackAnnette Bening, Michael Laskin, Jan Munroe, Stephen Tobolowsky

sinopse: Um escroque, após apanhar de um barman enquanto aprontava mais uma das suas pilantragens, acaba passando uma temporada no hospital. É lá que reencontra sua mãe, uma mulher que se envolve com práticas ilegais. A convivência entre os dois, somada à presença da também oportunista namorada do jovem trapaceiro, culminará numa relação de ódio e instabilidade. Baseado no romance homônimo de Jim Thompson, publicado em 1963. O filme conta com a produção de Martin Scorsese.

classificação indicativa: 12 anos

cid. universitária: 03.02 ter 16h00 | 09.02 seg 19h00

mariantônia: 21.02 sáb 20h00




Los Angeles – Cidade proibida (L.A Confidential)

Estados Unidos, 1997, cor, digital, 138’

direção: Curtis Hanson

elenco:  Kevin Spacey, Russell CroweGuy Pearce, Kim Basinger, Danny DeVito, David Strathairn, James Cromwell, Paul Guilfoyle, Graham Beckel, Elisabeth Granli

sinopse:O filme conta a história de três policiais, de personalidades distintas, que se unem para desvendar a morte de seis pessoas, incluindo um companheiro de profissão. Na busca pelos responsáveis, eles irão ultrapassar as leis em busca de possíveis pistas e confissões. Repleto de elementos do Cinema Noir, Los Angeles – Cidade Proibida foi o vencedor de 2 Oscars (melhor atriz coadjuvante e melhor roteiro adaptado). Longa-metragem baseado no livro homônimo de James Ellroy publicado em 1990.

classificação indicativa: 18 anos

cid. universitária: 20.02 sex 19h00

mariantônia: 07.02 sáb 18h00 | 15.02 dom 18h00


 


Má Educação (La Mala Educación)

Espanha, 2004, cor, digital, 106’

direção: Pedro Almodóvar

elenco:  Gael García BernalFele MartínezJavier Cámara, Daniel Giménez Cacho, Lluís Homar, Francisco Boira

sinopse: Na cidade de Madrid dos anos 80, um cineasta passa por um bloqueio criativo. É quando um jovem ator aparece procurando trabalho. Os dois já se conheciam, tinham se apaixonado ainda quando crianças quando se conheceram num colégio religioso. A relação dos dois se desenvolve no amor e nos projetos profissionais até que um mistério do passado volta a atrapalhar suas vidas. Almodóvar, ao colocar seus temas característicos, acaba por subverter o Noir, criando uma obra que apesar de entrar no grupo de filmes Neo-Noir, não trabalha com os signos clássicos do gênero como a bela femme fatale ou o detetive imoral.

classificação indicativa: 18 anos

cid. universitária: 04.02 qua 16h00 | 10.02 ter 19h00

mariantônia: 20.02 sex 20h00




Um Perigoso Adeus (The Long Goodbye)

Estados Unidos, 1973, cor, digital, 112’

direção: Robert Altman

elenco: Elliott Gould, Nina van PallandtSterling Hayden, Mark Rydell, Henry Gibson, David Arkin

sinopse: Detetive Philip Marlowe dá carona para um amigo até Tijuana. Quando volta para Califórnia, o detetive é detido pela polícia e acusado de ajudar esse seu amigo a matar a mulher. Ainda preso descobre que seu amigo cometeu suicídio. Procurado por uma linda mulher que tem seu marido escritor desaparecido, o detetive tenta desvendar o mistério que pode unir todas essas histórias. Marlowe é um personagem criado por Raymond Chandler, escritor do gênero Pulp. Além de Elliott Gould, outros grandes atores como Humphrey Bogart e Dick Powell já trouxeram o detetive das páginas para o cinema. Um Perigoso Adeus é dirigido por Robert Altman e conta, ainda, com a trilha sonora de John Williams. Baseado no romance homônimo de Raymon Chandler escrito em 1953, Altman faz diversas alterações na trama, a começar por trazer o filme para os anos 70.

classificação indicativa: 14 anos

cid. universitária: 27.01 ter 19h00 | 20.02 sex 16h00

mariantônia: 08.02 dom 20h00




A Piscina Mortal (The Drowning Pool)

Estados Unidos, 1975, cor, digital, 108’

direção: Stuart Rosenberg

elenco:  Paul Newman, Joanne WoodwardAnthony Franciosa, Murray Hamilton, Melanie Griffith, Linda Haynes, Gail Strickland

sinopse: O detetive particular Lew Harper é contactado por uma ex-namorada, que agora mora em Luisiana, para investigar uma carta anônima. Chegando na capital Nova Orleans, o detetive começa, passo a passo, a descobrir tudo que está por trás daquela misteriosa carta. Lew Harper é um personagem criado em 1966 no filme O Caçador de Aventuras, de Jack Smight, onde foi interpretado, como dessa vez, por Paul Newman. Ele é baseado em Lew Archer, protagonista da série de livros do gênero pulp de Ross MacDonald. A Piscina Mortal é a versão de cinematográfica do romance homônimo de MacDonald publicado em 1950.

classificação indicativa: 16 anos

cid. universitária: 26.01 seg 16h00 | 04.02 qua 19h00

mariantônia: 07.02 sáb 20h00





O Poder da Sedução (The Last Seduction)

Estados Unidos, 1994, cor, digital, 110’

direção: John Dahl

elenco: Linda FiorentinoPeter BergBill Pullman, Brien Varady, Dean Norris, Mik Scriba, J.T. Walsh

sinopse: Uma bela e ardilosa mulher foge com um milhão de dólares e deixa seu marido, um médico envolvido com tráfico de drogas, acossado por traficantes e agiotas. No entanto, como uma boa Femme Fatale, ela sabe que só poderá ficar tranqüila quando ele estiver morto. É então que se relaciona com um jovem de uma cidade pequena, no intento de conduzi-lo ao assassinato. Filme traz uma trama clássica do gênero Noir, sem perder a ambientação noventista.

classificação indicativa: 18 anos

cid. universitária: 28.01 qua 16h00

mariantônia: 31.01 sáb 18h00 | 15.02 dom 20h00




O Samurai (Le Samouraï)

França/ Itália, 1967, cor, digital, 105’

direção: Jean-Pierre Melville

elenco: Alain Delon, Nathalie Delon, François Périer, Jacques Leroy, Cathy Rosier, Michel Boisrond

sinopse: “Não há solidão maior que a de um samurai. A não ser talvez aquela de um tigre na selva". Esta é a frase que abre o filme, extraída do fictício Livro de Bushido. O Samurai tem um frio e calculista assassino de aluguel como protagonista que, após matar o dono de um clube de jazz, começa a ser perseguido pelos homens que lhe contrataram e pela polícia. O longa-metragem marca o início da parceria entre Jean-Pierre Melville e Alain Delon que, na seqüência, realizaram O Círculo Vermelho e Expresso para Bordeaux.

classificação indicativa: 14 anos

cid. universitária: 29.01 qui 19h00 | 11.02 qua 16h00

mariantônia: 06.02 sex 20h00



CINUSP Paulo Emílio

Cidade Universitária

Rua do Anfiteatro, 181 – Colmeia, Favo 04

Cidade Universitária

entrada franca

100 lugares

fone: 11-3091-3540

Maria Antônia

Rua Maria Antônia, 294 – 1º andar

Consolação

entrada franca

70 lugares

fone: 11-3123-5200



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